Nossa visita teve início com a chegada ao portal Torii,
que assinala a proximidade do santuário, continuamos até certo ponto de ônibus,
onde ele não conseguia mais subir, assim tivemos que seguir o caminho a pé.
Ao chegar ao local fomos recebidos pelo guia Paulo, ele
nos apresentou o mosteiro, a começar por um lago onde as pessoas jogam moedas e
fazem desejos perto do portal Somon. Em seguida Paulo nos levou pra conhecer o
Bonsho, um sino que pesa quase uma tonelada, foi produzido no Japão
especialmente para o mosteiro, o Bosho é tocado apenas duas vezes por dia, pele
manhã, para encerrar o período de orações matinal, e à noite.
Aprendemos também algumas posições de meditação para a
prática da não ação, que foi criada há mais de cinco mil anos que estimula a
concentração e o cuidado de si, que é quando a pessoa se isola do mundo,
através da meditação, para que possa se autoanalisar, observando e procurando
seus defeitos, nos quais vai buscar melhorar seu jeito de viver e de conviver
com as pessoas a sua volta. No Hattô que é o templo de Buda, e é restrito aos
monges, há uma imagem de Buda talhada em madeira.
O mosteiro foi fundado em 1974 pelo monge japonês Ryohan
Shingu, o local é destinado para a prática do budismo, mas é também uma
importante área de preservação ambiental, pois quando o monge chegou ao local a
área era destinada a criação de gado e a plantação de café, ao longo de 40 anos
a paisagem vem se transformando.
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