Visita
feita no dia 18 de setembro de 2014. Ao chegarmos, fomos ver e admirar o portal
Torii, que foi construído em comemoração aos 30 anos do Mosteiro. Foi
inaugurado em agosto de 2004, e contou com a presença de uma comitiva de monges
dos mosteiros do Japão. Além disso, é o 6º ponto de parada do Circuito Caminhos
da Sabedoria. Seguimos para o Mosteiro, e ao chegarmos, tivemos que caminhar em
torno de 40 minutos, observando uma bela paisagem em volta. É uma área de
relevante interesse ecológico, pois abriga duas espécies de orquídeas ameaçadas
de extinção, tornando o local ainda mais precioso. Durante o caminho ao
mosteiro, tem várias placas dizendo como é importante fazer silêncio, para
ouvir a natureza.
Quando
chegamos, nosso guia se apresentou, falando do local e dos costumes. Fomos
observar um lago, onde diversas pessoas jogam moedas, em busca da realização de
desejos. Nesse lago contém uma fonte, onde a água cai, formando pequenas ondas
no lago, assim ressaltando que, é preciso a ajuda do outro. Ao lado do lago tem
um “jardim seco” com pedras e areia, representando o mesmo objetivo do lago,
desenhos de ondas na areia, demonstrando calma e harmonia.
Vimos
também um sino, Bonsho, que pesa quase uma tonelada, produzido no Japão,
especialmente para o Mosteiro. É tocado duas vezes por dia, para encerrar o
período de oração matinal pela manhã e a noite. Tivemos uma palestra sobre a
história do mosteiro, os costumes, e também houve uma dinâmica, ressaltando a
importância da união, da necessidade de ter um trabalho em conjunto. Foi
ensinada a posição para a meditação, os monges chamam de não ação. A maneira
correta era ficar sentada com
as pernas cruzadas, mãos na posição determinada, olhar 45º voltado para a
parede, língua no céu da boca, tentando livrar a mente de qualquer pensamento.
Fomos ao local apropriado para praticar essa ação, ou não ação, onde sempre
devíamos deixar tudo do mesmo jeito que estava, ou melhor. O principal objetivo
da meditação é conhecer a si mesmo, através do silêncio absoluto. É aí que se
encaixa a ética do cuidado de si, pois descobrimos o verdadeiro “eu” dentro de
nós, descobrindo assim, como agir em determinadas ocasiões.
Por fim, almoçamos e fomos embora.
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