A viagem no dia 18 de
setembro de 2014, onde conhecemos o Mosteiro Zen em Ibiraçu, nos proporcionou
um bom conhecimento sobre a cultura oriental. Logo pela chegada já percebemos
que era um local que nos proporcionava uma paz interior, junto à natureza. Uma
subida em meio à floresta com cachoeira e animais.
Chegamos ao local, e fomos
recepcionados pelo Paulo, o qual nos explicou sobre a prática do zen, o que foi
feito naquele lugar, o significado de cada coisa e cada local. No principio foi
um momento de papo onde ele nos esclareceu sobre oque ia presenciar. Então fomo
conhecer o pequeno lago, onde todo firam curiosos devido à quantidade de moeda
jogada ali dentro, explicou sobre uma ‘’piscina’’ de areia ao lado desse
pequeno lago, o esquecer do nosso eu e pensar-nos outros que isso nos torna mais digno, só assim
alcançamos a felicidade. Ele também falou que nossa existência é a mesma de
todas as coisas que existem na natureza, e a diferença seria a forma física. Depois
fomos ao sino onde é tocado ao começo do dia e ao final do dia e em ocasiões
especiais, nos mostrou a estátua de um Buda recém-chegado ali.
Terminadas as explicações sobre
esses locais, fomos para um auditório, e ali ele nos explicou como era o
mosteiro. O mosteiro era uma área antes devastadas, com pouca água, e com o
tempo ficou completamente diferente, bem melhor do que era antes. Ele veio do
Japão com outros monges e eles transformaram manualmente o local, no decorrer
dos anos, até virar oque é hoje, uma área totalmente reflorestada, com muita
água, fauna e flora reconstituída. Foi aí que nos explicou sobre o Zen, que é
estudar a sim mesmo, que é esquecer-se de si mesmo, que é estar uno com todas
as coisas. Explicou- nos cada detalhe de que é feita a meditação, o jeito de
sentar, o modo como devemos nos comportar... Para que fizéssemos tudo certo.
Depois de nos ensinar isso fomos onde os próprios monges fazem suas meditações
diárias. Então iniciamos o processo que durou aproximadamente dez minutos, onde
vimos que é difícil ter a concentração correta, esquece-se do mundo, esquece-se
de tudo, relaxar, vimos que isso é necessário no nosso dia a dia pois deixa uma
paz interior muito grande.
Cada gesto que você tinha que fazer
ajudava na concentração, pois com sua atenção todos naqueles movimentos,
esquecemo-nos cada coisa e podemos vivenciar um pouco da prática Zen. Após isso
fomos ao local onde almoçamos. A curiosidade é que em todo lugar devemos tirar
os sapatos, devido a cultura oriental as pessoas fazem isso para não precisar
limpar o local depois, não da trabalho a ninguém. Depois disso, fomos embora
pela linda natureza, ao nosso redor.
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