segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Você tem que ser obrigatoriamente mentiroso para ser presidente?¹

 Michel Onfray
Pois bem, isso ajuda. Mal imaginamos como um homem decidido a sacrificar sua vida para à verdade poderia fazer uma carreira política, seja com o menor ou nos altos escalões. Bem, em termos de política, não existem mais que duas questões: como chegar ao poder? E uma vez alcançado, como mantê-lo? As duas perguntas têm a mesma resposta: todos os meios são bons. Chamamos maquiavelismo a essa arte de afastar completamente a moral para reduzir a política a puros problemas de força. Em outras palavras, principalmente o ditado popular: o fim justifica os meios: tudo é bom, desde que seja para o que se pretende. A partir desta perspectiva, a mentira proporciona uma arma formidável e eficaz.



O acesso ao poder envolve demagogia, ou seja, a mentira para o povo. Os candidatos para as funções oficiais sempre acabam renunciando desde sempre à verdade para limitar-se a sustentar um discurso adulador destinado aos eleitores: o povo, excepcional, genial, ancestral, inventiva, criador, etc. Em vez de atender o interesse público que a função demanda, o mandato político ansioso de mandato busca o consentimento da maioria - cinquenta e um por cento, o que é suficiente. Para obtê-lo, inunda, seduz, persuade e promete, tem um propósito útil para recolher os votos, mas não há intenção de honrar suas promessas- das quais afirmará, mais tarde, que só envolve aqueles que acreditaram.


O motor dos mentirosos

A mentira destinada a aumentar as  intenções de voto, a criar uma dinâmica eletiva, a  falsear as pesquisas, se duplica com uma mentira sobre o adversário, a fim de desacreditá-lo. Nunca se reconhece o talento, a inteligência ou mérito, tudo o que propõe é o mal, está  mal feito, perdido de antemão. Esta categoria de homens ou mulheres jamais sai da lógica governamental ou opositora: a verdade é relativa ao campo em que um se encontra, a verdade é tudo o que ele pensa e faz o candidato defendido, errado tudo o que procede do seu adversário. Não há um absoluto para a verdade que permita pensar em termos de interesse geral, de destino do país, de saúde de um Estado, do papel da nação no planeta, e que permita reconhecer ao opsitor, por pouco que seja, algo de virtuoso, sobretudo quando suas propostas vão neste sentido; nada de verdade absoluta, portanto, mas uma subjetividade, verdades de circunstância.

Mentira dirigida ao povo, ao adversário, mas também mentir sobre si mesmo: se ocultas as próprias zonas sombrias, se apagam as pegadas irritantes do trajeto, os fracassos, as blasfêmias, as tomadas de posição unilateral, em função da verdade do momento (à respeito da energia nuclear, civil ou militar, a redução do mandato presidencial para cinco anos[1], a realização de uma Europa de moeda única, a supressão do serviço militar em benefício de um exército profissional, as opiniões dos responsáveis políticos ao mais alto nível mudam segundo as épocas e períodos eleitorais...). E se pretende apresentar um projeto para o destino da França[2], quando este foi cuidadosamente projetado por gabinetes de conselheiros em comunicação, com o fim de que corresponda ao perfil do melhor produto vendável.

Quando essas mentiras tenham seduzido suficientemente os eleitores para que o poder não seja um objetivo, mas uma realidade, se trata, do segundo período importante da ação política nas democracias modernas, de permanecer em seu lugar. Como manter-se? Como chegar até o fim? Não ir embora? Volte o mais rápido possível? As mesmas respostas que no caso anterior: todos os meios são bons e, entre eles, a mentira. Pois nenhum político diz amar o poder pelo prazer que seu exercício proporciona, ninguém diz gostar desse forte álcool pela embriaguez que proporciona, mas todos falam de sua obrigação de permanecer para o bem da França e os franceses[3], para terminar o que não tiveram tempo para fazer, por causa do destino, da fatalidade, dos outros, da situação, nunca de si mesmo.

Sempre triunfa a vontade particular em detrimento do interesse geral. As células de informação e de comunicação das instâncias de poder – o Estado ou o Governo – fisgam os jornalistas com informações criadas para seduzir. Mentira, todavia ali, associada a propaganda, a publicidade, chamada até recentemente reinvindicação.  O verbo serve para prejudicar, as palavras de um homem da oposição saem de sua boca como se a realidade do poder não existisse, e valem para aumentar as promessas eleitorais, para dar lições, criticar, anunciar que se fará melhor, etc. As declarações de um eleito no exercício do poder dão sempre a impressão de que se tem ficado na oposição. Porque a função política obriga a uma mentira particular, caracterizada por uma prática sofística.

Celebração da embalagem, desprezo pelo conteúdo

Os sofistas eram grandes inimigos de Platão (428-347 a.C.) Para eles, o essencial reside na forma, nunca no fundo, pouco importa o que se diz, o conteúdo, a mensagem, o valor da informação ou o que as palavras anunciam para o futuro, pois só conta a forma, a maneira, a técnica de exposição. Antepassados dos publicitários, preocupados unicamente por vender um produto e atrair a atenção sobre o envoltório, mas que sobre o conteúdo, esses filósofos cobravam um alto preço por ensinar a falar, expor, seduzir a multidão e assembleias sem nenhuma consideração pelas ideias transmitidas. O conjunto dos combates de Sócrates e Platão, seu porta-voz persegue essa índole, essa profissão singular.

Para um sofista, a verdade reside na eficácia. É verdadeiro o que alcança seus fins e produz seus efeitos. É falso tudo o que desperdiça sua meta. Fora do moral e das considerações do vício ou da virtude, o que importa, para os alunos dos sofistas, é, nas condições da democracia grega a palavra na praça pública, seduzir seu auditório, satisfazer e, especialmente, obter seu voto para ser eleito e ocupar um assento nas instancias decisórias. Enquanto Sócrates ensinava verdades imutáveis, os sofistas – Protáforas (século V a.C), Gorgias (487-380 a.C), Hipias (segunda metade do século V a.C.), Critias, Pródico (século V a.C) e alguns outros – se vangloriam dos méritos da palavra sedutora e do verbo arrebatador.

A arte da política é uma arte da sofística, por tanto, da mentira. Para dissimular esta evidência, alguns teóricos do direito inclusive tem forjado o conceito de razão de Estado, que permite justificar todo, sustentar o silêncio, intervir como mais alta instância no curso normal da justiça, classificar assuntos secretos de defesa ou de Estado, negociar com terroristas aos que se pagam tributos ou com Estados sanguinários, passar contratos discretamente para vender armas aos governantes oficialmente inimigos, porque trangridem o princípio dos direitos humanos, mas informalmente amigos, quando pagam em moeda forte.

Abertamente, a razão de Estado existe para evitar que as negociações importantes fracassem, para impedir uma transparência de que se serviriam os inimigos do interior (a oposição) ou do exterior. Em realidade, prova que o Estado existe raramente para servir aos indivíduos, contrariamente ao que se diz dele para justifica-lo, mas, ao contrário, os indivíduos no existem mas que para servi-lo e que, no caso de negar-se a obedecer, dito Estado dispõe, todo poderoso, de meios de coação: a polícia, os tribunais, o exército, o direito, a lei. Saiba, não esqueça, e vote se desejar...




[1] Dificilmente adaptável, referido a presidência da República francesa (de sete anos)
[2] Do país.
[3] Do país e seus compatriotas ou cidadãos.

¹ Tradução nossa

 REFERENCIAS:

ONFRAY, Michel. Antimanual de filosofia: lecciones socráticas y alternativas. 4.ed. Madrid: EDAF, 2007.

Atividades:
Leia o texto, discuta os integrantes do seu grupo e publique um comentário refletindo sobre o momento político atual. Justifique com exemplos. Identifique-se corretamente.

Prazo: até 02/11/14


Questões de múltipla escolha sobre Maquiavel:

Clique no link abaixo, digite seu nome e sobrenome, e clique em "START" para iniciar. Lembre que as questões de 5 a 8 tem mais de uma alternativas correta.

15 comentários:

Larissa Bispo Carvalho disse...

Nesse texto basicamente é descrito que um político necessariamente precisa mentir para chegar ao poder, uma vez que os eleitores precisam de algo em que se 'agarrar' e ter um motivo pra votar em tal político, sendo assim o candidato deve apelar para o lado sensivel do eleitor e usar de mentiras e boa lábia para convencê-lo. Esse modo de chegar ao poder é justificável pelo fato de que 'os fins justificam os meios'. O fim nesse caso é a permanencia no poder, e os meios é o uso da mentira para convencer os eleitores a votarem nele para que haja essa permanencia.
Larissa Bispo CArvalho 3K

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

No texto, vimos como os políticos fazem para chegar e se manter no poder, tendo essa possibilidade eles mentem para a sociedade que está muito carente, necessitada de melhorias, e assim sabendo os candidatos na busca de seus votos, prometem muitas coisas para ela, mas ao chegarem no poder, acabam não cumprindo, e continuam a mentir para o povo, falando que não tem recursos para cumprir suas propostas. Mas para chegarem ao poder eles usam promessas falsas (mentiras) e depois de chegar continuam usando para permanecer lá, e assim fazendo que essa sociedade carente acreditem em mudanças. Pois assim se tem a oportunidade de se chegar lá.
Alunos: Stella Azevedo Borges, Cínthya Westphal Zahn, Brenda Lana Pagung, Pedro Henrique Mendes, Igor Machado e Renan Pereira Bautz.
Turma: 3°k

Unknown disse...

Analisando os textos é de fácil compreensão que todo politico necessariamente deve abdicar à verdade para chegar ao poder, todos os dias somos subordinados por propagandas que tentam de uma forma ou outra iludir a população, propagandas na qual somos meros telespectadores de um grande circulo de mentiras e desejos ambiciosos, aplicando-se no contexto histórico atual, podemos notar que está pratica veem aumentando cada vez mais, desde vereadores até presidente. A população implora por saúde, educação, lazer, segurança, transporte, etc. E os políticos continuam persuadindo e iludindo quem tanto precisa, veja que é preciso abdicar a verdade para conseguir chegar ao poder, más para se manter é mais difícil ainda, então, analisamos uma vez que a pessoa conseguiu chegar no poder a preocupação dessa pessoa é se manter por isso necessariamente ela deve continuar abdicando a verdade para a permanência no poder, com isso faz propostas que beneficiam aos eleitores e ganham o poder. Afinal todos querem se manter no poder, não para saciar o bem que a humanidade almeja e sim para alcançar a mais alta escala do poder.


Alunos: Lucas Gustavo Corrêa/ Lucas Bossaneli Lima/ Luiz Fernando/ Iago Safalsim/ Gean Alves/ Hortência Delboni.

Turma: 3ºK

Anônimo disse...

Maquiavel abordava que “o príncipe” faria qualquer coisa para manter-se no poder. Para isso, necessitaria da virtude (qualidade de tomar e se manter no poder) e consequentemente teria a fortuna (circunstâncias).
Atualmente, não é diferente esse maneira de pensamento para permanecer no local almejado. Os políticos utilizam diversos artifícios como a mentira para persuadir o público. A mentira é uma arma para seduzir, enganar os eleitores. Os políticos utilizam-na para alcançarem o poder, até mesmo para propor um mau no seu local de convivência.
As “promessas” mais populares: melhor educação e saúde, são sempre repetitivas no nosso meio. Fazem isso conter maiores quantidades de votos e há ainda, aqueles que acreditam. Não há amor pelo poder de conhecimento que a área proporciona, mas têm-se o interesse particular do próprio indivíduo.
A mídia, as propagandas ou publicidades são exemplos de formas com que o Estado usa para ir adiante com a farsa e tentar de algum modo não deixar transparecer as reais circunstâncias do país. Infelizmente, os prejudicados na história são os cidadãos que compreendem a situação e não tem ato para poder mudar a situação que se encontra hoje.

Turma: 3ºK
Grupo: Maressa Precioso Verdin,
Tiago Junio Magioni Silva,
André Pereira Amarante.

TURMA 3ºL disse...

Nós textos é descrito oque os politicos fazem para se manterem no poder, no caso, seguindo a lógica de "O Príncipe" os políticos estão certo, porque é basicamente "os fins justificam os meios", apesar de Maquiavel nunca ter disto isto, leva nos a entender isso.
os políticos sempre prometem falsas verdades para alcançarem ou continuarem no poder. No final eles sempre usam as mesma mentiras e o povo sempre acredita.

Alunos: Bruno Flores Garcia, Caique Diogo Ribeiro, Eugênio Alves Zani, Guilherme Henrique Diniz, Juliano De Toni Rocha

Turma: 3ºL

Anônimo disse...

Maquiavel em seu livro "O Príncipe" fala que o príncipe deveria necessariamente para chegar o poder usar do artifício da mentira. Os políticos mentem para as pessoas e falam o que elas querem ouvir para chegar ao poder, um político que quer ficar no poder normalmente não tem caráter, pois omite a verdade para continuar usufruindo do poder. Nós eleitores queremos saúde, educação, segurança e um trabalho de boa qualidade com um salario bom, com isso os políticos usam dessa "fragilidade" para nos convencer-nos a votar neles. Não estão nenhum pouco interessados em questões importantes para a população e sim quais benefícios vão obter a partir do engano sobre seus eleitores.

Gabriel Viana
Magdiel Matos
Adelson Junior
Pedro Spalenza
Gabriel Nascimento
Turma 3ºL

Anônimo disse...

visualizamos nos textos o que ocorre no nosso dia-a-dia os políticos utilizando sua principal arma, a mentira que é um meio cruel deles ganharem bastante voto iludindo a população. Podemos comparar o principio da carreira politica e o texto que nenhum politico consegue ganhar sem mentir, pois sempre acontece as mesmas promessas e nunca cumpri ocasionando ter uma população iludida,sem princípios, e com expectativa grande nesses corruptos, com uma juventude alienada pelos partidos políticos achando que militando para certo partido irão mudar algo, pena que não acontece isso e só acaba piorando as coisa gerando mais e mais mentiras. Lucas Pretti, Filipe Oliveira, Aryellisson oliveira, Higor Oliveira, Andre ROSA 3ºL

Anônimo disse...

visualizamos nos textos o que ocorre no nosso dia-a-dia os políticos utilizando sua principal arma, a mentira que é um meio cruel deles ganharem bastante voto iludindo a população. Podemos comparar o principio da carreira politica e o texto que nenhum politico consegue ganhar sem mentir, pois sempre acontece as mesmas promessas e nunca cumpri ocasionando ter uma população iludida,sem princípios, e com expectativa grande nesses corruptos, com uma juventude alienada pelos partidos políticos achando que militando para certo partido irão mudar algo, pena que não acontece isso e só acaba piorando as coisa gerando mais e mais mentiras. Lucas Pretti, Filipe Oliveira, Aryellisson oliveira, Higor Oliveira, Andre ROSA 3ºL

Anônimo disse...

De certa forma não é necessário ser mentiroso para se tornar presidente, embora isso ajude e muito, pois suas chaces seria maior... mas, o que isso influencia?
Como o texto, os meios não justificam os fins, ou seja, qualquer atitude é justificada dependendo do seu objetivo e a mentira pode ser uns dos meios no qual o politico consiga chegar ao poder ou mante-se ali.
Hoje em dia, esses meios (as mentiras e propostas) consegue iludir as pessoas fazendo com que tomem a mentira como verdade e não aceitando outras opiniões, pois aceitam aquele politico como o bonzinho, aquele que não mente. Com tudo, o estado existe raramente para existir os indivíduos, mas o que acontece é que os indivíduos servem ao estado com seus votos!
Grupo: 3º L
João Vitor; Joyce; Nicolle; Joana; Mateus.

Lucas Paulin Almeida disse...

Percebemos no texto, que para uma pessoa chegar ao poder, ele tem que mentir para conquistar o povo. As pessoas estão a espera de uma melhoria, pois n estão satisfeitas com as coisas do jeito que estão, então os políticos fazem suas promessas de melhoria e as pessoas sempre com esperança de que seja cumpridos, votam neles.
Para a infelicidade das pessoas que neles votaram, eles não cumprem com o prometido, e continuam mentindo para as pessoas para poderem manter-se ao poder e as pessoas continuam acreditando nas mentiras .


Alunos: Cleverson Farias, Lucas Paulin Almeida, Lucas Verdin
Turma:3K

Anônimo disse...

O texto descreve que para os políticos se manterem no poder é preciso usar de mentiras persuadindo assim as pessoas.Maquiavel diz em "O Príncipe" que para se manter no poder é preciso fazer qualquer coisa,ou seja,usar de várias artimanhas de persuasão para atrair as pessoas,bem ele estava certo.
Vemos muito essa situação acontecer,políticos fazendo propostas e quando são eleitos, os resultados não chegam, e assim mais mentiras são contadas para eles continuarem no poder.Infelizmente acaba prejudicando a sociedade,pois votamos pensando na melhoria, e na verdade aquelas propostas feitas não são cumpridas.
O fato de querer e ter anseio de estar no poder e continuar nele, acaba levando as pessoas a fazer qualquer coisa para chegar lá,isso nos leva a entender que sim,precisamos mentir,ou seja , ser mentirosos para ser presidente e estar no poder.

grupo:
Crislayne Nunes Borba
Alyne Pereira
Anamara Rosa
Méllany Paula
Thaynara Donato
Luana Godinho
Karla Silva
3ºM

Anônimo disse...

é possível perceber no texto que o politico usa a mentira como um meio de conquistar o poder. Os eleitores também fazem parte desse ciclo, porque mesmo sabendo que os candidatos não cumprem suas promessas, e que é impossível uma pessoa levar uma vida politica sem erros, sem mentira cumprindo aquilo que prometeu aos eleitores. O que nos leva à perceber que tanto o politico quanto o eleitor precisam da mentira, um para chegar ao poder o outro para ter algo em que acreditar
3ºM
Karla Amanda Pittelkow, Jéssica de Oliveira, Nycollas Ambrosio.

GABRIEL B. GABRIEL P. KAROLINE. disse...

Na sociedade em que vivemos, quanto a relação de poderes, é fato que existem queles que subjugam e os que são subjugados, os subjugados tentando subjugar, e, os que subjugam fazendo de tudo para continuar subjugando os subjugados. O Príncipe trata disso, pois o príncipe é movido pela manutenção do poder e para ele não a limites, civil, ético ou morais para governar.
Nas eleições de 2014 para presidente, tivemos uma das disputas mais acirradas da história, e ficou claro que os ataques e estratégias utilizadas por ambos partidos na disputa, principalmente aqueles considerados favoritos, não foi nada limpa, honesta ou bem praticada.
Mas um partido em especial, partido aliás que já estava no poder, usou da difamação, da calúnia.
Não é condenável o uso da corrupção, da mentira, pois é de natureza do príncipe o uso disso para se manter no poder. E não a sistema político hoje, não a como alguém se eleger ou manter-se no poder sem que vista a mascara da falsidade, da persuasão como o príncipe faz com tanta destreza.

ALUNOS:GABRIEL BONNIE, GABRIEL P., KAROLINE.
TURMA:3°M

Anônimo disse...

Podemos perceber que esse texto esta retratando o que os políticos fazem de tudo para se manter no poder. O Maquiavel no seu livro "O Príncipe" diz que o príncipe pode fazer de tudo para se manter no poder, mesmo que usar de meios impróprios, podendo assim relacionar com os políticos da atualidade. Muitas pessoas falam que tem políticos honestos, mas muitas das vezes eles não são, por que eles fazem obras para a população procurando se manter no poder que é um dos principais meios utilizados para se manter no poder.
Portanto, podemos perceber que segundo Maquiavel o príncipe pode fazer tudo para se manter no poder, se for relacionar com os governante da atualidade, eles são os príncipes, com isso todas os atos de corrupção estão justificados por que ele faz isso permanecer no poder, mesmo que faça mal a sociedade governada por ele.

Yuri Clintow Silva Machado e Cleverson Diassis Lopes Farias 3ºK