sábado, 24 de julho de 2010

A coragem da verdade

A questão da verdade, fundamental em Sócrates, nos remete à parrhêsia socrática. O termo parrésia, segundo o Dicionário Eletrônico Houaiss (2007), significa uma afirmação corajosa ou liberdade oratória, deriva do grego parrhésía, a liberdade de linguagem, franqueza, traduzida no período cristão pelo latim medieval parrhésía, uma confissão ou espécie de concessão. Além da palavra parrésia também encontramos em português parresía ou paresía no Dicionário Aurélio. Foucault estudou a fundo a relação entre a filosofia socrática e a parresía, e referiu-se a ela, na primeira hora da aula do dia 15 de fevereiro de 1984, do curso Lê courage de la vérité no Collège de France como a “prática do dizer verdadeiro no campo da ética” , cabendo a Sócrates fundar a parrhêsia ética em oposição à parrhêsia política, conforme narrado por Platão na Apologia de Sócrates, em que Sócrates prefere a morte a renunciar à palavra verdadeira.

Foucault nos chama a atenção para dois textos. O primeiro na Apologia de Sócrates no qual ele diz que não fez política, não avançou na tribuna, como se dizia, por que assim sendo já teria morrido e o segundo no Fédon, em que Sócrates pronuncia suas últimas palavras, pedindo aos seus discípulos que ofereçam a título de dívida, um galo ao Deus Esculápio , e recomenda fazer este sacrifício acrescentando: não esqueçam (mê amelêsête).

Tratando-se de num discurso jurídico, de sua defesa, Sócrates inicia a Apologia dizendo que os seus adversários mentiam e que eram hábeis em falar (Apologia 17a), enquanto ele dizia a verdade e falava simples e diretamente. Tão eloqüentes eram eles, que faziam parecer que Sócrates é que era hábil nas palavras. E é nisto justamente que mentiam, e de tão competentes em falar chegaram quase a fazê-lo perder a própria memória e esquecer-se de si mesmo . “Emaulou epelathomên: eu perdi a memória de mim mesmo” . Em conseqüência disso Foucault, nos remete para uma proposta inversa:


Se a habilidade de falar provoca o esquecimento de si, a simplicidade da fala, a palavra sem preparo ou sem ornamento, a palavra diretamente verdadeira, a palavra, por conseguinte da parrhêsia nos conduziria, ela, à verdade de nós mesmos (FOUCAULT,15/02/1984, 1ª hora, trad. nossa).

Foucault observa que o ciclo da morte de Sócrates comporta a Apologia de Sócrates, sobre o seu processo; o Críton, a respeito de uma possível fuga e o Fédon sobre os últimos momentos de Sócrates.

Foucault comenta o texto da Apologia (31b) em que Sócrates diz como esteve cuidando dos atenienses como um pai ou um irmão mais velho, e também depois (31c) o questionamento a propósito do qual Sócrates não desempenhou um papel de político, por que não se dirigiu ao povo publicamente por meio da tribuna, participando das decisões da cidade?

Sócrates evoca a figura do parrhêsiasta político, exemplificada na figura de Sólon, grande legislador grego, que apesar dos perigos e ameaças, pensando no interesse da cidade, diz a verdade arriscando-se à morte. No momento em que o jovem Pisistrate pretende exercer a tirania sobre Atenas, criando uma guarda pessoal para si, Sólon vai à assembléia como um simples cidadão, mas armado com uma couraça e um escudo, mostrando assim que Pisistrate considera os cidadãos como inimigos com os quais poderá lutar. A parrhêsia de Sólon “revela a verdade do que se passa, e ao mesmo tempo dirige um discurso de verdade à assembléia criticando aqueles que não compreendem, mas criticando também os que compreendendo, calam-se” . A reação dos cidadãos do conselho não poderia ser outra e respondem que Sólon deveria estar louco.

Ora, é esta a parrhêsia que Sócrates não quer praticar, ele não ousa apresentar-se publicamente e dar conselhos ao povo. E não age assim porque atende a uma voz interna de seu gênio,  que, segundo Foucault, nunca prescreve algo de positivo, nunca lhe diz é preciso fazer isto, e ocasionalmente lhe aconselha a não fazer determinadas coisas, proibindo o que ele estava a ponto de realizar. Portanto essa voz faz com que ele seja desviado da política.

O mau funcionamento da parrhêsia democrática, e em geral também da parrhêsia política, é a explicação para essa pura e simples a proibição, na medida em que há sempre o perigo de morte acompanhando todos os que, generosamente, querem impedir as injustiças e desigualdades na cidade.

Foucault destaca o caráter paradoxal dos exemplos socráticos, que são também refutações, pois Sócrates não aceita e enfrenta esta chantagem em pelo menos dois casos. O primeiro, quando, não por uma decisão sua, mas pelo revezamento das responsabilidades políticas, encontrou-se como prytane, um dos 50 delegados de cada uma das dez tribos, escolhidos anualmente para formar o Conselho dos Quinhentos, equivalente ao senado na Grécia antiga, e teve que desafiar a assembléia ensandecida, no julgamento dos generais da batalha das Arginusas, empenhado como estava em fazer cumprir as leis. Apesar dos espartanos terem sido derrotados na batalha das ilhas Arginusas em 406 a. C., devido à tempestade, muitos marinheiros atenienses se afogaram, o que provocou a ira popular:

Com efeito, Antenienses, jamais exerci um cargo público; apenas fiz parte do Conselho. Calhou que a pritania coube a minha tribo, a Antióquida, quando do processo dos dez capitães que deixaram de recolher os mortos da batalha naval; vós os quereis julgar em bloco, o que era ilegal, como todos reconhecestes depois. Naquela ocasião fui o único dos prítanes que me opus a qualquer ação ilegal vossa, votando contra; os oradores estavam prontos a processar-me, a mandar-me prender; vós os incitáveis a isso aos brados. Embora! Achei de meu dever correr perigo ao lado da lei e da justiça, em vez de estar convosco numa decisão injusta, por medo da prisão ou da morte (PLATÃO, Defesa de Sócrates, 32a).



Portanto na democracia, dizer a verdade é arriscar-se a provocar a própria morte e, no entanto, Sócrates enfrentou os riscos desta parrhêsia.

O segundo caso refere-se ao fim do século V, quando Atenas estava sobre o governo sangrento e autoritário dos Trinta. Eles queriam deter um cidadão que se chamava Leão Salamínio, acusado injustamente. E neste governo oligárquico, diferente do governo democrático, falar a verdade também era muito perigoso.

Doutra feita, após a instauração da oligarquia, fui chamado com outros quatro à Rotunda pelos Trinta e estes nos ordenaram que fôssemos a Salamina buscar o Leão Salamínio para morrer; a muitas outras pessoas eles davam ordens semelhantes, no intuito de comprometer o maior número possível. Nessa ocasião, de novo, por atos, não por palavras, demonstrei que à morte – desculpai a rudeza da expressão – não ligo mais importância que a um figo podre, mas a não cometer nenhuma injustiça ou impiedade, a isso sim dou o máximo valor. A mim, aquele governo, poderoso como era, não conseguiu forçar-me a uma injustiça; ao deixarmos a Rotunda, os quatro seguiram para Salamina e trouxeram Leão, mas eu voltei para casa. Bem podia ter morrido por isso, se aquele governo tardasse a cair (PLATÃO, Defesa de Sócrates, 32c-e).



Foucault se pergunta se esses perigos podem ser a verdadeira razão da abstenção política de Sócrates, e ele mesmo responde: não e sim. Não é por temor a morte que Sócrates faz esta renúncia. E, no entanto pode-se dizer que sim, devido a estes perigos ele se abstém não por temor a morte, mas porque não teria podido ser útil a ele mesmo e aos atenienses: “é esta ligação útil, positiva e benéfica que é a razão pela qual a ameaça que os sistemas políticos fazem pesar sobre a verdade lhe impediu de dizer esta verdade na forma política” .



Esta tarefa, de uma palavra, pois bem o exercício, é um certo exercício, prática da declaração verdadeira, é a aplicação de certo modo de veridicção completamente diferente dos que podem ter lugar sobre a cena política. A voz que dirige à Sócrates esta recomendação, ou antes que desvia Sócrates da possibilidade de falar na forma da política, esta voz marca a instauração, oposta de uma declaração verdadeira política, de outra declaração verdadeira que é a da filosofia: tu não serás Sólon, deves ser Sócrates (FOUCAULT,15/02/1984, 1ª hora, trad. nossa).
.


Foucault localiza alguns momentos na veridicção socrática. O primeiro refere-se à resposta do oráculo de Delfos a questão de seu amigo Xenofonte, que ao perguntar se havia alguém mais sábio que Sócrates recebeu a resposta de que não havia ninguém mais sábio que Sócrates. Mas as respostas dos Deuses são sempre enigmáticas, mesmo assim Sócrates não procura interpretar, decifrar ou adivinhar o significado e inicia uma investigação (zêtein).

A palavra zêtêsis, vocês encontrarão em [Apologia de Sócrates] 21b. Ele empregou uma investigação, e esta investigação, uma vez mais, não consiste em interpretar, em decifrar, ele não age para fazer uma exegese que o Deus teria podido querer dizer e que teria escondido sob uma forma alegórica ou sob um discurso metade verídico e metade enganoso (FOUCAULT,15/02/1984, 1ª hora, trad. nossa).

Foucault diz que Sócrates quer primeiramente fazer a veridicção, a prova do que disse o oráculo. Para isto emprega a palavra elegkhein, ou seja, fazer objeções, questionar, interrogar, apresentar à oposição para saber se é verdadeiro, discutir o que foi dito. Realiza assim um percurso para saber se a profecia é indiscutível (anelegktos). Portanto, a atitude socrática não é muito comum, em geral se procurava interpretar para compreender o mais precisamente possível o que o oráculo disse, ou então, se esperava para saber se o que foi dito realmente seria realizado. Outra possibilidade ocorria quando o que era dito não era bom, e por causa disso, tentava-se evitar sua realização.Em segundo lugar, Sócrates realiza um percurso pela cidade, verificando o que as pessoas diziam saber, para realizar o inquérito da palavra misteriosa do oráculo. Sócrates comprova que os que pareciam saber mais, na verdade nada sabiam e os artesões, que poderiam nada saber, sabem sobre muitos assuntos, inclusive mais que o próprio Sócrates. O que ocorre é que, enquanto os homens de Estado se mostram ignorantes e os artesãos, doutos, o que havia de comum entre eles é que crêem conhecer algo enquanto Sócrates sabe que não sabe. E “este inquérito, esta aposta na pergunta, este questionamento, este exame dos outros em comparação com si mesmo que Sócrates chama neste texto o exetasis, exetazein que é submeter ao exame” .

E para terminar, estes exames acabam por lançar sobre Sócrates as hostilidades, especialmente as acusações que o levaram ao julgamento descrito na Apologia de Sócrates.

Portanto verificar o que disse o oráculo consiste em provar as almas dos que sabem e dos não sabem, de suas atividades e ofícios, mas também à propósito delas mesmas e para confrontar suas almas com a própria alma de Sócrates. Esta forma de declaração verdadeira, veridicção, é a parrhêsia. Esclarece Foucault, “se entende-se por parrhêsia a coragem da verdade, se entende-se a coragem de declaração verdadeira ”.

Este nova parrhêsia será exercida por Sócrates de uma maneira muito específica, como uma missão que ele não abandona nunca. Ao contrário de um sábio, como Sólon, que intervém em caso de urgência e depois se cala, Sócrates é um soldado e deve ocupar-se dos outros constantemente. E ocupando-se assim, deve incentivá-los a ocuparem-se não de suas fortunas e honras, mas deles mesmos e, complementa o texto da apologia, da razão, da verdade e da alma (phonesis, alêtheia, psukhê). Portanto esta parrhêsia socrática tem outro objetivo, diferente da parrhêsia política,



[...] com efeito, fazer de modo que as pessoas se ocupem delas mesmas, cada um, cada indivíduo se ocupa de si, de si como ser razoável, tendo, com a verdade, uma relação que é fundada sobre o ser mesmo da sua alma. E aqui está aquilo que ele tem agora uma parrhêsia que é uma parrhêsia sobre o eixo da ética (FOUCAULT,15/02/1984, 1ª hora, trad. nossa).



A veridicção política não visa o cuidado de si, mas diz o que é que deve ser feito, retirando-se em seguida. Ao proibir Sócrates de falar publicamente na tribuna, o daimónion socrático traça uma linha divisória entre a parrhêsia política e a parrhêsia ética. Contudo ambas são igualmente perigosas, como bem mostrou a sua condenação pela assembléia de Atenas.

É interessante também tentar analisar a prática da veridicção. Foucault cita quatro grandes formas de declaração verdadeira: a veridicção do profeta, do sábio, do professor ou do técnico e a veridicção do parrêsiasta, que acabamos de descrever. Todas as outras três formas encontram-se também presentes na Apologia de Sócrates e são bem marcadas as diferenças entre elas:

A veridicção profética iniciou Sócrates em sua missão, na medida em que ele teve que realizar uma investigação, um inquérito da verdade desta palavra divina, portanto toda a nova parrhêsia é parte neste discurso profético.

A veridicção do sábio, a referência a esta declaração verdadeira encontra-se na passagem em que Sócrates recorda a acusação da qual foi objeto, acusação esta anterior a que o arrastou ao julgamento, e consistia em dizer que Sócrates era ímpio, e que cometia um delito (adikein) porque procurava (zêtein) conhecer o que se passava no céu e sob a terra, a ponto de tornar mais forte o discurso mais fraco (Apologia de Sócrates 18b). Para Foucault, ele quer mostrar que o que ele fez, contrariamente as acusações recebidas, é completamente diferente da zêtêsis, da procura do que se passa no céu ou na terra. Sócrates nunca falava de fatos da ordem do mundo, pois disso tratavam os sábios, pelo contrário é da alma e da verdade da alma a zêtêsis, a investigação, que ele se propunha.

A veridicção dos que possuem técnicas e são capazes de ensinar (didaskein). Sócrates rebate a acusação de que tentava ensinar, pois não era como os sofistas, Górgias, Pródicos ou Hípias, que vendem seu saber por dinheiro e que, portanto são professores tradicionais. Sócrates não transmite o que sabe aos outros, pelo contrário o que ele faz é, corajosamente, mostrar aos outros que eles não sabem e que necessitam ocuparem-se consigo mesmos, exortando todos ao cuidado de si.

Assim, Sócrates além de distinguir radicalmente sua declaração verdadeira das demais, mostra como a coragem é necessária na parrhêsia, e que esta coragem deve ser realizada não na cena da retórica política, mas na prova da alma, como parrhêsia ética.

Foucault marca como emergência fundamental neste discurso, corajoso e filosófico, a relação entre os Deuses, a verdade e os outros, e o que atravessa todo o ciclo de morte socrático é a preocupação pelo cuidado de si.

Retornando às últimas palavras de Sócrates no Fédon de Platão, Foucault diz que elas permaneceram como um enigma, um pequeno buraco na história da filosofia: “a última palavra do que fundou mesmo assim a filosofia ocidental, esta última palavra permaneceu sem explicação, na sua estranha banalidade" FOUCAULT, 15/02/1984, 2ª hora, trad. nossa):


Sócrates já se tinha tornado rijo e frio em quase toda a região inferior do ventre, quando descobriu sua face, que havia velado, e disse estas palavras, as derradeiras [oi de teleutaion telextaton] que pronunciou − Críton, devemos um galo a Asclépio; não te esqueças [alla apototê kai mê amelêsête] de pagar essa dívida (PLATÃO, Fédon 118a).
Muitas explicações para as últimas palavras de Sócrates concordavam que ele queria oferecer um presente ao Deus por ter sido libertado desta doença, deste mal que é a vida, como se ele tivesse sido curado da própria vida. Entretanto Foucault discorda disso e diz que em muitos textos platônicos é dito claramente que a vida não é uma doença, e mais precisamente no Fédon a respeito do suicídio:



[...] A esse respeito há, mesmo, uma fórmula que usam os adeptos dos Mistérios: “É uma espécie de prisão [phroura] o lugar onde nós, homens, vivemos, e é dever não libertar-se a si mesmo nem evadir-se”. Fórmula essa, sem dúvida, que me parece tão grandiosa quão pouco transparente! Mas não é menos exato, Cebes, que aí se encontra justamente expresso, creio, o seguinte: os Deuses são aqueles sob cuja guarda estamos, e nós, homens, somos uma parte da propriedade dos Deuses. [...] não havias de querer mal a um ser de tua propriedade que se matasse sem que tal lhe tivesse permitido? E não tirarias de seu ato a vingança que fosses capaz de tirar? [...] é provável, portanto, que neste sentido nada exista de irracional no devir de não nos matarmos, de aguardarmos que a divindade envie qualquer ordem semelhante àquela que hoje se apresenta para mim (PLATÃO, Fédon, 62b).



Sobre esta passagem do Fédon, Foucault levanta a dificuldade da tradução de phroura, que costuma ser traduzido por prisão, mas também pode ser cerco, creche, posto militar de vigilância; o que importa mesmo é que o aforismo pitagórico é, de fato, misterioso e difícil de decifrar. Foucault assim o entende: “é que os Deuses se ocupam de nós (epimeleisthai), têm cuidado conosco, têm cuidado de nós, têm solicitude para nós e que somos ktêmata deles, a possessão deles ou mais provavelmente a sua manada” (FOUCAULT,15/02/1984, 2ª hora, trad. nossa).


Para Foucault o objeto de preocupação é a solicitude dos Deuses, a proteção, a guarda deles, além disso, epimeleia, epimelesthai, designam sempre atividades positivas, e é da benevolência e da solicitude dos Deuses que não podemos escapar, portanto não é a uma prisão que o texto se refere.

Na Apologia de Sócrates, Foucault localiza outro texto para refutar a tese da vida como uma doença: “[...] não há para o homem bom, nenhum mal, quer na vida, quer na morte, e os Deuses não descuidam de seu destino” (Platão, 1972, 33): oude ameleitai hupo theôn ta toutou pragmata, cuja tradução para o português é: “os Deuses não descuidam de seu destino”, portanto novamente voltamos ao tema do cuidado de si.

Mas qual é esta doença que Crítias estava tão informado a ponto de Sócrates dirigir a ele suas últimas palavras? Sabemos que Crítias propôs a Sócrates que fugisse. Para convencê-lo a fazer isto, ele lhe disse que se não escapasse estaria traindo primeiramente a si mesmo; em segundo lugar, trairia também suas crianças que ficariam desamparadas, e em terceiro lugar os seus amigos, pois poderiam ser acusados de não terem tentado tudo, por todos os meios, para salvar a vida de Sócrates. Eles seriam desonrados na frente da opinião pública. Sócrates mostra que não é concebível seguir cegamente a opinião dos outros. Assim, por exemplo, para cuidar do corpo, devemos seguir a opinião dos que mais o conhecem, como os mestres da ginástica, e não a de todos, pois, o que se seguira seria um mau regime e lançaria sobre o corpo milhares de males. Agindo assim só iríamos degradar, deteriorar e destruir (diephtarmenou) o corpo.

E se a respeito do bem e do mal, da justiça e da injustiça, seguirmos a opinião dos que não sabem nem a sua diferença, estaremos corrompendo (diephtarmenon) a alma. E para evitar o mal da alma é necessário seguir a verdade e não a multidão. Tem-se aqui o que Foucault indica ser o objeto da cura a que Sócrates se refere com seu sacrifício ao Deus Asclépio.

E certamente esta doença não deve tratar-se por meios médicos. Mas se é verdade que ela é produzida pela opinião falsa, a opinião de todos e não importa que, esta é a opinião armada pela alêtheia, isto é o logos razoável, o que precisamente caracteriza a phronêsis, é que este logos é que será capaz de impedir esta corrupção, ou de fazer retornar a alma de seu estado de corrupção a um estado de saúde (FOUCAULT, 15/02/1984, 2ª hora, trad. nossa).

Para reforçar essa hipótese, Foucault cita Dumézil ao indicar dois textos em que fica claro que a opinião falsa é designada pelo nome de nosos (doença): A Antígona de Sófocles e o Agamenon de Eurípedes. E, é exatamente Crítias que foi curado ao decidir por uma opinião verdadeira fundada na relação de si mesmo com a verdade, afastando-se do que pensava a multidão.

Em outras partes do Fédon (89a) fica mais claro ainda que uma opinião falsa, mal estabelecida, mal examinada, é designada com um mal que é necessário curar. Pois bem, a propósito de uma discussão sobre a imortalidade da alma, Sócrates avança sobre duas objeções, de Cebes e de Símias. Símias argumenta que:

[...] a alma não é simplesmente uma harmonia, como a harmonia por exemplo de uma lira, de modo que da mesma maneira que quando a lira é quebrada, a harmonia desfaz-se e não existe mais, quando o corpo se desfaz e morre, a alma poderia bem morrer com ele, como a harmonia morre com o instrumento de música quebrado (FOUCAULT, 15/02/1984, 2ª hora, trad. nossa).
Conforme as palavras de Foucault, o argumento que Cebes usa é:

[...] bem pode a alma subsistir realmente após o corpo, mas pode-se disto inferir que a alma é imortal? Não se pode simplesmente supor que vive mais muito tempo que o corpo, e que se serve sucessivamente de vários corpos, mas que ela se gasta gastando diversos corpos? E seria necessário comparar ligeiramente a alma a um ser vivo que gasta diversos roupas, vestuários. Mas o uso dos vestuários não impede que ele se gaste também e que ele morra um dia (FOUCAULT, 15/02/1984, 2ª hora, trad. nossa).

E em outra passagem do Fédon, é o próprio Fédon que diz o quanto se admirou da maneira que compreendeu quanto ele e outros discípulos de Sócrates examinaram melhor seus argumentos, como que os curando (iasatô) de uma falsa opinião:



− Em verdade, Equécrates, muitas vezes me maravilhei diante de Sócrates, mas confesso que nunca senti tanta admiração por ele como naquelas horas finais em que estive a seu lado. Que um homem como ele fosse capaz de responder, é coisa que nada tem de extraordinário. Mas o que achei maravilhoso de sua parte foi antes de tudo o bom humor, a bondade, o ar interessado com que acolhia as objeções daqueles moços e, além disso, a finura com que percebeu e soube avaliar o efeito que sobre nós tinham produzido as suas objeções. E, enfim como nos soube curar (PLATÃO, Fédon 89a).
E também um pouco antes, a propósito da discussão sobre o logos e dos perigos que lhe são próprios:

[...] tomemos cuidado para que não venha a penetrar em nossas almas o pensamento de que nos argumentos nada há de razoável. Suponhamos sempre, ao contrário, que nós é que não temos ainda bastante discernimento. Devemos, com efeito, ser corajosos fazer tudo o que for necessário para obter os conhecimentos verdadeiros – tu e os outros, porque ainda vivereis bastante, eu simplesmente porque vou morrer. Pois estou exposto, visto se trata apenas da morte, a não me comportar como filósofo mais sim à maneira dos homens completamente iletrados, que só pensam em levar a melhor. Repara quando discutem um problema: não se preocupam em absoluto com obter a solução certa, mas o que desejam é unicamente conseguir que todos os ouvintes estejam de acordo com eles. É isso que querem; entretanto, creio que me distingo desses argumentadores pelo menos num ponto: não pretendo convencer os ouvintes de que é verdadeiro tudo o que eu disser – embora o deseje secundariamente – mas em primeiro lugar desejo persuadir-me a mim mesmo, disso. Penso, pois, caro amigo, como um egoísta. Se é verdade o que digo, então é bom estar convencido; se, pelo contrário, não há esperança para quem morre, eu, pelo menos, não terei tornado meus últimos instantes desagradáveis para meus amigos, obrigando-os a suportar minhas lamentações. De resto, não terei muito tempo para meditar nisso (o que seria efetivamente desagradável). Mais um pouco e logo tudo estará acabado. Assim, preparado com esse espírito, Símias e Cebes, entro na discussão. Vós entretanto, se me acreditais, cuidai menos de Sócrates que da verdade (PLATÃO, Fédon 90e)!
O raciocínio pode conduzir à erros, mas é completamente falso crer que ele não tem nada de são, é necessário antes crer que se nós não o levamos devidamente bem, não seremos saudáveis (hupo êgiôs êkhomen), portanto ele recomenda que todos devem se conduzir bem, eles, para a vida que terão e o próprio Sócrates, devido a morte. Quando nos deixamos invadir pelo raciocínio falso, nós é que não estamos em boa saúde, e, portanto precisamos nos curar. Entre os seguidores de Sócrates, havia uma relação de simpatia e de amizade de tal forma que quando um deles "adoecia", os outros igualmente sofriam. Portanto, o risco de ser atingido por uma opinião falsa afeta todos eles. Se o mal discurso triunfa, é uma derrota para todos. Assim, se Sócrates mostrou a importância disto tudo para seus discípulos, curando-os, ele também foi curado e deve agradecer ao Deus. A cura necessária é obtida ao ocupar-se de si mesmo. A atividade da epimileia (cuidado) pode tomar, em diversos casos, a forma mais urgente, mais intensa e necessária, e estes casos, ocorrem precisamente quando uma opinião falsa corre o risco de deteriorar e tornar a alma doente. Esta doença que só pode ser curada quando se é capaz de ter a solicitude para consigo mesmo, e é isto que nos faz saber que nossa alma está ligada à verdade. E para isto não podemos esquecer deste Deus que nos ajuda a nos curar quando cuidamos de nós mesmos.

Portanto, para Foucault, coube à filosofia fundar na realidade do pensamento grego, e conseqüentemente na história da filosofia ocidental, uma forma inédita de parrhêsia , pois:

[...] a filosofia como uma forma de veridicção que não é nem a da profecia, nem a da sabedoria, nem a do technè, forma de veridicção que é própria precisamente do discurso filosófico e cuja coragem deve se exercer até à morte como uma prova da alma que não pode ter o seu lugar sobre a tribuna política (FOUCAULT, 15/02/1984, 2ª hora, trad. nossa).
Na Hermenêutica do Sujeito há uma passagem bastante esclarecedora e que ajuda a pensar na inadequação da parrhêsia à política e na atitude de liberdade de quem fala. É muito mais importante a declaração verdadeira do que se experimenta, do que a forma como se dizem as coisas. Definitivamente, o discurso político pelo seu caráter de retórica, persuasão e alegoria é incompatível com a parrhêsia:


Creio que o fundamento da parrhesía seja esta adoequatio entre o sujeito que fala e diz a verdade e o sujeito que se conduz como esta verdade requer. Bem mais do que a necessidade de se adaptar taticamente ao outro, a meu ver o que caracteriza a parrhesía, a libertas, é esta adequação do sujeito que fala ou do sujeito da enunciação com o sujeito da conduta. É esta adequação que confere o direito e a possibilidade de falar fora das formas recomendadas e tradicionais, de falar independentemente dos recursos da retórica que, se preciso for, podem ser utilizados para facilitar a recepção daquilo que se diz (FOUCAULT, 2004b, p. 491-2).




A parrhêsia , apesar de ser um discurso que se adapta ao ouvinte, é muito mais um comprometimento, um pacto entre o que é dito e a própria conduta de quem fala. Por ser um elo entre o que se diz e o que se faz, ela pressupõe o modelo exemplar (exemplum) (FOUCAULT, 2004a, p. 492).

Em sua análise da parrhêsia Foucault distingue a transmissão pedagógica, na qual a verdade dota o sujeito de aptidões, capacidades e saberes, da transmissão ‘psicagógica’, onde a função é provocar uma mudança no modo de ser do sujeito (FOUCAULT, 2004a, p. 493). Sem dúvida, isto abre a possibilidade de pensarmos uma novo tipo de educação parrêsiasta, não só transmissora de habilidades e competências, mas principalmente transformadora de professores e alunos e que exigiria muita coragem de todos nós.

Apesar da dificuldade que Sócrates enfrentou com a política de seu tempo, é nosso papel como cidadãos responsáveis que somos não só pela escolha, mas também pelo acompanhamento e conduta dos políticos, acrescentar mais um item a ser perseguido por todo plano de governo. Ao lado da saúde, educação, segurança, trabalho, é preciso transformar também a política em ambiente propício a coragem da verdade.


FOUCAULT, Michel. Lê courage de la vérité. (Aulas de 15 e 29 de fevereiro). Paris: Collège de France, 1984b, mimeo.


PLATÃO.Fédon. São Paulo: Abril, 1972b. Coleção “Os Pensadores”.

_______. Defesa de Sócrates. São Paulo: Abril, 1972c. Coleção “Os Pensadores”.

79 comentários:

Anônimo disse...

A questão da verdade, fundamental em Sócrates, nos remete à parrhêsia socrática.Se a habilidade de falar provoca o esquecimento de si, a simplicidade da fala, a palavra sem preparo ou sem ornamento, a palavra diretamente verdadeira, a palavra, por conseguinte da parrhêsia nos conduziria, ela, à verdade de nós mesmos O mau funcionamento da parrhêsia democrática, e em geral também da parrhêsia política, é a explicação para essa pura e simples a proibição, na medida em que há sempre o perigo de morte acompanhando todos os que, generosamente, querem impedir as injustiças e desigualdades na cidade.


Breno Soares de Oliveira
2v2

Thais Millyan disse...

Quando se pensa no problema da verdade, o que vem à mente são as considerações sobre a coerência lógica ou sobre a correspondência em discurso e as coisas. Mas é só isso mesmo ? O problema da verdade é simplesmente o das condições formais ou materiais dos enunciados? O autor mostra que há algo a mais: no fundamento de nossa inquietação em dizer a verdade, ele descobre uma potência ética, um engajamento subjetivo, uma certa coragem, "A Coragem da Verdade", que é sem dúvida, mais que a audácia a provocação ou da temeridade do desacordo. É o que torna a filosofia viva, no sentido de que, desde Platão, o contrário da verdade e de sua exigência não é o erro, mas a opinião indolente.



Thais Millyan Silva Viana

2v1

. disse...

Muito interessante...Quando se pensa no problema da verdade, o que vem à mente são as considerações sobre a coerência lógica ou sobre a correspondência em discurso e as coisas. Mas não é só isso...O problema da verdade está no fundamento de nossa inquietação em dizer a verdade,descobrimos uma potência ética,uma certa coragem.Já Foucault que encontra em Sócrates um irmão longínquo, convicto, como ele, de que há algo de mais essencial que qualquer verdade; a exigência da verdade.


MICHELY BARROS PEREIRA
2V1

Kariine *--* disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Kariine *--* disse...

Sócrates é uma figura tranqüilizadora, a parrhésia (franqueza) ao falar é uma atitude de coragem, o logos (discurso) que ele usa ele vive. Em seu julgamento ele exercita o cuidado com a alma e alerta aos cidadãos sobre as vicissitudes da vida conduzindo lhes para a verdade que exerce mudança no modo de vida, mesmo que essa verdade seja a responsável pela sua morte e quem perderá com esse acontecimento será os cidadãos.

Karine Mariano de Oliveira
2v3

DrielySantos disse...

Muito Importante! Tratando-se de num discurso jurídico, na defesa, Sócrates inicia a Apologia dizendo que os seus adversários mentiam e que eram hábeis em falar enquanto ele dizia a verdade e falava simples e diretamente. Retrata a democracia entre as pessoas. Que elas Falam pra não exercer, tipo, por exemplo: a política; os políticos roubam dos operários, e estão sempre dizendo para não fazer o mesmo. Em seu julgamento ele exercita o cuidado com a alma e alerta aos cidadãos sobre as vicissitudes da vida conduzindo lhes para a verdade que exerce mudança no modo de vida
Destaca muito sobre a coragem, de não ter medo da realidade. Enfrentar o perigo de frente.

Driely 2v1

Anônimo disse...

É...acho que "Acoragem da verdade" implica em ter ousadia, e enfrentar os prós e contras, sem perder o que voçê realmente acha. Como Sócrates enfrentou na questao da política, hoje temos que exercer o papel de cidadãos verdadeiros, para que também a política possa ter coragem para ser verdadeira!!


Tamires Rabelo Damasceno
2v2

Anônimo disse...

As atitudes de Sócrates eram ligadas sempre à coragem e fazia par com uma paciência, uma simplicidade e um domínio ...
em seu julgamento alertando os cidadãos sobre vicissitudes da vida, conduzindo sempre para a verdade que era fundamental pra ele..
ficou destacado a coragem.
o perigo enfrentar de frente e não temer a realidade.

GEAN SIQUEIRA DIAS PAULO
2v2

Unknown disse...

igual a questao da politica temos que ter coragem de expressar nossas opinioes e fazer valer nossoa direitos com a coragem se vai ao longe,e socrates demonstrava sua coragem em tudo nao ligava para oue os outros pensavam dele.
GEYZA O.F COLÉGIO ESTADUALDE ENSINO MEDIO DO ESPIRITO SANTO
2V3

sonhos de debora disse...

A postura do filósofo é a defesa do valor absoluto da intenção moral, ou seja, constituir a vontade do fazer bem. Sócrates sana a doença da covardia e afasta a temeridade, sua filosofia valoriza a coragem da verdade e o ethôs ateniense, ele disposto a enfrentar as últimas conseqüências

Debora souza
2v3

Anônimo disse...

O sujeito como questão de si aliado à prédica socrática “conhece-te a ti mesmo”, que habita no universo da psicologia, psicanálise do inconsciente e na fenomenologia do sujeito. A máxima de Sócrates é um convite para saber quem somos e do que somos capazes para consultar de forma adequada o deus ou o oráculo

Fellipe nascimento moreira
2v3

Anônimo disse...

Michel Foucault apresenta a revisão de conceitos e mudanças de caminhos determinados como atitude indispensável para um contínuo olhar reflexivo. As transformações são precisas para ter acesso a verdade, a dinamicidade do sujeito que se prepara para o sofrimento, infelicidade,
agitação da alma e para a morte com a ajuda da verdade.

Gil Elber, nº 16, turma: 2v3

Esther Vasconcelos disse...
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Anônimo disse...

Para Foucault, coube à filosofia fundar na realidade do pensamento grego, e conseqüentemente na história da filosofia ocidental, uma forma inédita de parrhêsia.

VINICIUS 2V3

Esther Vasconcelos disse...
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Patrick 2v3 disse...

Fazer a coisa certa, quase sempre é difícil. O problema é a intenção moral. Ao tentar ajudar podemos acabar atrapalhando, ninguém imagina qual é sua verdadeira intenção. Devemos realmente buscar conhecimentos verdadeiros para poder resolver os problemas. Na empresa em que trabalho, quando alguém erra, procura sempre o culpado para crucificá-lo antes mesmo de tentar resolver o problema, isso é horrível para todos, que bom que ainda não passei por isso. O que cada um pensa de um amigo, acaba virando um enigma dentro de si, pois não consegue dizer a verdade e acabar com o mau pela raiz. Não há esperança para quem morre como diz Platão, portanto tenha a coragem da verdade logo, pois pode se tornar tarde demais.


Patrick Correa 2v3 Colegio Estadual do ES

Esther Vasconcelos disse...

BOM,EU ACHO QUE NÃO HÁ A VERDADE SEM A CORAGEM PORQUE AS VEZES A VERDADE DÓI E SABEMOS DISSO QUANDO VAMOS FALAR,OU SEJA,SABEMOS QUE PODEMOS MAGOAR ALGUÉM.A VERDADE É MUITO DIFÍCIL DE SE FALAR POR QUE TEMOS VERGONHA DA REAÇÃO DAS PESSOAS E COMO ELAS VÃO NOS ACEITAR DEPOIS DA VERDADE DESCOBERTA!

esther vasconcelos 2v3 colégio estadual

Anônimo disse...

Muitas vezes, dizer a verdade para alguém que não quer ouvi-la é dificil, mais devemos encarar a vida sabendo que a verdade nem sempre é o que queremos ouvir, mais sim o que preicsamos ouvir.

LeoFidelis disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Arícia Porto (: disse...

Muitas vezes, dizer a verdade para alguém que não quer ouvi-la é dificil, mais devemos encarar a vida sabendo que a verdade nem sempre é o que queremos ouvir, mais sim o que preicsamos ouvir.

Hector disse...

A verdade nada mais é do que algo que pensamos ou achamos certo,para mim algo pode ser v erdade e para outros não.Tudo depende de quem está a dizer essa "verdade".

João Héctor M. Pessoa
2V2

carla disse...

As atitudes de Socrátes estão ligadas sempre a coragem.Ele é uma figura com parhésia(franqueza) ao falar sobre a coragem,que o ensina a viver .Ele julga com cuidado as pessoas,sobre a vissitudes da vida conduzindo a verdade para que as pessoas mudam o seu jeito de viver,mesmo que essa verdade prejudique ou machuque alguém .

Carla Chaves
2v3

Jessé Reis Ferreira disse...

Bom o texto e muito legal porque fala sobre a fraqueza e que você precisa de muita coragem para falar a verdade.
Para Sócrates dizer a verdade antes de qualquer coisa você tem que ter muita coragem para defender a sua idéia até o fim porque as pessoas mentirosas Dão um jeito de enganar as pessoas, porque elas são muito hábeis com as palavras, por mais que Sócrates falasse simples e diretamente os adversários dele eram tão hábeis ao falar que Sócrates acabou quase esquecendo quem ele era “Emaulou epelathomên: eu perdi a memória de mim mesmo” gostei muito do texto ele faz você refletir bastante.

Colégio Estadual do Espírito Santo
Jessé Reis Ferreira
turma:2v1

karenmoraes disse...

O significado de parrésia está totalmente ligado a uma questão de principio. Se pararmos pra pensar que isso significa “atrevimento oratório” seria o mesmo dizer que significa ter certa ousadia de se expressar verdadeiramente através das palavras. O texto deu uma ênfase muito grande aos princípios de Sócrates quando em certa parte afirma-se que Sócrates preferia morrer a renunciar a própria verdade. Na época de Sócrates era difícil impor a verdade através da política, qualquer coisa dita poderia ser fatal. A política de certa forma colocava essa situação da parrhêsia sobre pressão, sobre ameaça. Sócrates não era a favor da parrhêsia política. Serve como reflexão pensar que isso mostra claramente a distinção dos tempos, considerando que hoje há a liberdade de expressão, você pode usar meios para se expressar diante das injustiças sem que isso seja considerado loucura ou um motivo para morte.

Nome: Karen Moraes
Turma: 2v1

Anônimo disse...

Sócrates estava disposto a enfrentar a politica para
mostra sua coragem ao povo ateniense, sempre os mostrando
com a sua sabedoria e verdade assim desmantelando varios pilares
da politica ateniense e impondo a sua filosofia

Gustavo Marcos dos Santos
Colégio: Estadual Turma: 2v1

jenifer disse...

O texto distingue as ideias de Foucault com as ideias de socrates, realizando varias maneiras de falar sobre a politica e enfrentado de todo o jeito que se pode imaginar explicando em si todos os significados da palavra parrésia, que faz com q seu texto tenha a ideia de mostrar o tanto que a politica que nos dias de hoje pôde ser mudada para uma forma em que todos possamos participar,dando um significados a essas ideias de uma forma geral.

Jhenifer Lopes
Turma:2v1

Yuri o Pestinha disse...

Ai fessor gostei do texto,porq fala da politica como uma forma de gerar uma polêmica, que gera um conflito nas ideias de socrates, e a parrésia complicando as ideias de Foucault....

Yuri Montovanelli
Turma:2V1

Anônimo disse...

Gostei muito do texto, pois a coragem da verdade como grade de leitura da obra e da vida enquanto indissociáveis, enquanto aquilo que, simultaneamente, fundamenta a escrita de livros e a ação política.
Fala que Foucault como pensador comprometido com a atualidade política, de Foucault diagnosticador do presente, enfim, do Foucault que encontra em Sócrates um irmão longínquo, convicto, como ele, de que há algo de mais essencial que qualquer verdade a exigência da verdade!

Leandro Euzébio Mizzetti
Turma: 2V1

Anônimo disse...

Acho que a coragem e a verdade devem sempre andar juntas, porque as vezes sabemos as "verdades" e não temos coragem de expressá-la. O que mais gostei do texto foi a distinsão de ideias de Sócrates e Foucault, e como o texto mostra o fato da politica poder ser "moldada" de acordo com a sociedade.

Guilherme Pereira Emmeick
2V3

Alinny Kelly disse...

A coragem não se revela apenas na ousadia das realizações, mas também no equilíbrio das intervenções, no ato de se calar e até no negar a si mesmo, respeitando aquilo que se chamam de "tribunal da alma", a consciência. Entretanto o cidadão que se dispõe a defender uma causa comum, na intenção de corrigir injustiças ou promover a iguadade de direitos, muitas vezes se encontra na posição de Sócrates, correndo perigo: seja de retaliação, seja de isolamento político e por que não dizer, perigo de morte.


Mas a verdade sempre será verdade independente das circunstâncias, embora a defesa e a revelação dela invariavelmente exigirá a presença da coragem. Os efeitos do uso e da defesa da verdade por vezes nos colocam em um dilema, pois ao mesmo tempo em que pode causar a um a roptura, a privação, o descrédito e o dano; poderá levar o outro a liberdade e até mesmo a cura interior principalmente daquele que a diz. O fato é que a verdade sempre inquietará maus e bons.


Portanto se quizermos contribuir positivamente para a transformação da sociedade, não podemos nos contentar com as profecias, sejam elas visionárias ou do caos social. Mas é preciso que associemos a sabedoria às técnicas e ambas a ética, fazendo uma adequação ou pacto entre o sujeito que fala e o sujeito da conduta.



Alinny Kelly
2V1

Rafaela Aguiar disse...

Devemos lutar por aquilo que acreditamos, independente do que as pessoas vão pensar.
Defendermos nossas crenças sem nos importar com as pessoas é essencial.
É muito fácil expormos nossas opiniões quando todos nos apoiam, mas o grande desafio é quando as pessoas não nos dão ouvido.

A verdade não é aquela que queremos ouvir, e sim aquela que precisamos ouvir!

Rafaela de Aguiar Monteiro
2v2

Jéssikinha disse...

O que é a verdade? Quantas vezes já acreditamos em coisas que mais tarde descobrimos serem bem diferentes daquilo que pensávamos? Quantas vezes a "ciência" nos provou por meio de estudos e experimentos "científicos" que certas coisas seriam improváveis e até impossíveis de acontecer e errou?

A verdade é que a verdade está em cada um de nós. Depende de nossas vivências, nosso conhecimento, experiência e bagagem. Cada pessoa possui sua própria verdade, e tudo aquilo em que uma pessoa acredita passa a ser a sua verdade. O que nós não podemos fazer é "parar" no tempo, nos fechar para outras possibilidades e idéias, pois o que hoje acreditamos ser o correto, pode ser provado amanhã o contrário. Na busca intelectual de fatos e verdades, devemos ser honestos com nós mesmos.
"Devemos ter ciência que a Verdade não é propriedade de ninguém, de nenhuma raça. Nenhum indivíduo pode reclamar sua exclusividade. A Verdade é a natureza simples de todos os seres..." (Swami Vivekananda - Mestre Indu)

Jéssica Oliveira 2v1

ADRIEYSON NUNES COLÉGIO ESTDUAL 2V1 disse...

A verdade está em cada um de nós, mas precisamos perceber que o que achamos que é verdade depois pode ser transformado em mentira, por isso temos que usar o nosso conhecimento para suportar uma mentira se chegar até você. A verdade e a coragem têm sempre que andarem juntas, porque o que adianta saber da verdade e não ter a coragem de expressar o que você sabe a ninguém.
Esse é o ponto principal que eu gostei nesse texto, pois Sócrates foi um dos únicos que confrontou a política, e quis revelar ao povo ateniense toda a verdade que corria atrás dessa política. Sócrates foi um grande homem que tranqüilizava o povo com a sua franqueza, por isso eles o amavam, pra mim ele foi o grande exemplo que começou tudo isso sobre a verdade. Sócrates não temia nada e isso que é um exemplo de moral e ética. UM GRANDE E ÓTIMO TEXTO!

NOME: ADRIEYSON NUNES
TURMA:2V1

Anônimo disse...

" Coragem da Verdade "
muitas pessoas tem a verdade mas não a coragem.
Sócrates preferia a morte do que renunciar a palavra verdadeira, foucaults pergunta se esses perigos podem ser a verdadeira razão da abstenção política de Sócrates, ele diz que não e que sim. "Não" por ter temor a morte que Sócrates faz essa renuncia e pode-se dizer que "Sim" devido a estes perigos ele abstém não por temor a morte, mas porque não teria podido ser útil a ele mesmo e os atenienses.

Thais Martins !
2v1

Filosofia disse...

Eu acho que a coragem e a verdade são duas coisas que devem andar sempre juntas, por que a verdade e algo que pensamos ou achamos que e certo , e temos que ter coragem pra dizer a verdade .


Elvira nascimento da silva
colégio: estadual 2v2

Felipe Hackbart disse...

Felipe Lins Hackbart Nº08 turma : 2v1 (Colégio Estadual do Espírito Santo)
Achei interessante esse texto , q nos ensina q a coragem da verdade e fundamental em Sócrates que remete a parrhêsia socrática .
E que Sócrates enfrentou a política do seu tempo,como um cidadão responsável.Bom e isso aprende muitas coisas que e u nem sabia

Keila Santana disse...

Eu gostei muito deste texto, pois nele percebi que para dizer a verdade é necessário ter coragem. Muitas vezes as pessoas mentem ou seguem uma mentira e vai perdendo a sua identidade, esquecendo quem realmente são. Com a verdade sempre vem uma consequência e é necessário coragem para enfrenta-las quer sejam boas ou ruins. Através da verdade, conseguimos a paz, com a mentira só as coisas ruins. Mentindo para os outros estará enganado a si próprio e aos poucos esquecendo quem é. Na politica a muitas mentiras e na sua maioria as pessoas acreditam, e muitos seguem essas mentiras sem se importar, outros se importam mais tem medo de se expor. E assim seguimos, muitas vezes sem dizer o que realmente pensamos, sem expor e muitas vezes sem exigir a verdade por medo do que vem depois.

Keila Santana dos Santos
Colégio Estadual
turma:2v2

ANDRIELI disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ANDRIELI disse...

Na minha opnião, temos que ter coragem para leva uma mentira até o final, pois se mentimos sabemos que um dia a verdade acabará surgindo ... e para enfrenta essa barra tem que ter muita coragem até porque dependendo da mentira sua vida pode também se acabá...
Resumindo: SE FICA CALADO NADA VAI MUDA, E SE FALA, O QUE VEM DEPOIS PODE SER DIFÍCIL DE ACEITA!

Andrieli das Neves Pereira ............... 3V3

Bruna Spadeto disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Bruna Spadeto disse...

que a coragem e a verdade devem andar juntas , pq quem tem coragem fala a verdade;isso servi pra politica que menti a todo instante,e todos nos queremos saber e entender a onde esta a coragem e a verdade?no mundo de hoje nao percebemos e nao vemos. ou ate mesmo muitos tem verdade mais nao tem coragem guardam a verdade dentro de si,por que nao tem coragem de dizer e abraçao a mentira ! eu gostei muito do texto bastante verdadeiro e me fez refletir um pouco sobre essa questao.

Bruna Spadeto
2v2

Diego Pontiá disse...

Bom o texto ficou ótimo.
No meu ponto de vista a verdade é dificil de ser encarada por mais que ela possa ferir alguem, mesmo que seja você própio, então é necessário ter coragem para enfrenta-la e para que possa estar ajudando não só no ponto de vista pessoal mas como no coletivo.


Colégio Estadual do Espírito Santo
Diego Pontiá
2v3

vinicius disse...

Parabéns pelo texto, ficou muito bom.
A verdade e a coragem andam juntas e são semelhantes, pois é necessário ter coragem para dizer a verdade, quando falamos o que é necessario dizer de verdade para outra pessoa, estamos na maior parte ferindo ela, pois a verdade doi, e é por esse motivo que é necessário ter coragem para dizer a verdade.

Colégio Estadual do Espírito Santo
Vinícius Vieira
2V3

Anônimo disse...

Muitas vezes, dizer a verdade para alguém que não quer ouvi-la é dificil, mais devemos encarar a vida sabendo que a verdade nem sempre é o que queremos ouvir, mais sim o que precisamos ouvir.A verdade e a coragem andam juntas e são semelhantes, pois é necessário ter coragem para dizer a verdade.

Colégio Estadual do Espírito Santo
jeferson L. dos santos
turma 2v3

Lorena Gama disse...

Um bom texto para ser refletido! Nos dias de hoje a verdade é algo que poucos fazem, seja na família, com os amigos, no trabalho e muito menos na política pois hoje o que se vê são fatos movidos a injustiças, a falta de coragem e ética diante a sociedade. E dizer a verdade é algo que pra uns pode ser muito difícil e para outros não em determinadas situações, mais o que devemos fazer sempre é ser verdadeiros e ter a coragem de dizer o que sente e pensa mesmo que aquilo não seja algo que o outro queira ouvir.


Lorena Gama (:
2v2

PRISCILA M. 2V2 disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
PRISCILA M. 2V2 disse...

Na minha opinião para enfrentar as dificuldades e expor a verdade temos que ter coragem, Sócrates defendeu seus pensamentos e opinião ate o final de sua vida.
Para isso temos que ter muita coragem e ousadia, pois isso vem do nosso caráter e principio. Mais nos dias de hoje é muito difícil estar expondo sempre a verdade muitas vezes por algum preconceito que existe de alguma parte da sociedade.
Socrates nos ensina a sermos verdadeiros e honestos em todas as situações, pois mentindo acabamos perdendo nossa verdadeira identidade.

Anônimo disse...

verdade nem sempre é dita com clareza,um texto lógico pra refleti e pensar será que a verdade é a melhor a ser dita ? como iremos dizer essa verdade ? VERDADE E CORAGEM sempre juntas!
Políticos ou ate mesmo autoridades deveriam ser um exemplo da verdade,verdade e coragem foi um dos exemplos mais sinceros da maioria dos filósofos! CORAGEM E VERDADE !

Railany de souza Gonçalves turma :2v1

Anônimo disse...

Como dizer a verdade sem coragem ? como ter a coragem sem a verdade? as vezes temos motivos pra mentir,mais será que vale apena essa mentira? Grande exemplos são dados mais pelos filósofos do que aqueles em qe confiamos! dizer a verdade é sempre o melhor ,mesmo se naum for agradavel ou naum for o melhor mais a verdade e a mentira são um dos principais em nosso dia-a-dia!

Thaynara Raquel turma : 2v1

Dayane Souza disse...

Sócrates quando promovia seus discursos era objetivos e verdadeiro, enquanto seus adversarioa promoviam dircursos hábeis e mentirosos.
Com isso eu concluo que nós não precisamos ter uma longa fala desde que ela seja clara e objetiva,por exemplo, quando nos é solicitado uma pergunta não precisamos ter uma resposta ampla, porque há muitos casos em que uma pessoa fica muito tempo em responder sendo que a resposta é mentirosa.

Nome: Dayane Corrêa de Souza
Turma: 2v4

Anônimo disse...

Se dispor a defender algo que é da nossa consciência tem seus pontos positivos e negativos. Quando fazemos isso para melhorar a nossa reputação, deixamos de lado os princípios éticos, nos desvirtuamos daquilo que é verdade para muitos. Por isso devemos criar teses que nos encoraja a exigir a verdade e a sabedoria, para que aquilo que era vergonha e/ou insegurança vem a ser motivo de orgulho.



Nome: Eduarda Dos Santos
Turma: 2V3
Colégio Estadual do Espírito Santo

Anônimo disse...

Eu entendi que onde tem coragem tem que existir a verdade, porque se você nós encontra a verdade com a coragem e sabedoria. Eu acho que por essa causa o Sócrates morreu com coragem e a palavra verdadeira.






Nome: Igor Soares

Turma:2v3

Colégio Estadual do Espírito Santo

Igor $oare$ disse...
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Igor $oare$ disse...

Eu entendi que onde tem coragem tem que existir a verdade, porque nós conseguimos encontrar a verdade com a coragem e sabedoria. Eu acho que por essa causa o Sócrates morreu com coragem e com a palavra verdadeira.


Nome:Igor Soares

Turma:2v3

Natália Araujo disse...

Para dizermos a verdade é preciso termos coragem,para termos coragem é preciso encarar a verdade.Essas duas palavrasse relacionam de uma forma que não temos idéia.Todos nós dependemos dacoraegem e da vedrade ,é um arealida de que vivemos

Natália Araújo
Turma :2V2

Thalindinha disse...

Esse texto ta falando que o ser humano não tem coragem de falar a verdade para uma pessoa
tornando-se hipócrita pois a verdade muitas vezes doi e também ta mostrando como o ser humano é capaz de iludir uma pessoa com uma mentira fasendo a pessoa acreditar na mentira ou muitas vezes nos vemos obrigados a mentir em uma determinada situação como de fato. pois mais tarde essa verdade para pessoa pode ser deprimente por isso é mais simples para o ser humano reconhecer uma verdade do que se iludir com uma mentira pois ele estará sendo honesto consigo mesmo
Nome : Thalita Olivera Santos Turma : 2v3

Gustavo disse...

Diferente dos acontecimentos de Sócrates, devemos impôr ao nosso dia-a-dia a coragem da verdade, esta deveria ser algo comum e explícito, muitos hoje escondem suas opiniões com medo da reação que causará, assim como deveríamos usar a verdade como algo comum e sincero, deveríamos cobrar esta de meios públicos, exigir a verdade da mídia, tanta coisa escondida que não sabemos e com uma pequena mentira acabamos a julgar o certo como mentiroso, o que acontece na sociedade de hoje em dia é o conflito de informações que a falta da verdade faz. Apesar de esta ação ás vezes machucar, o ser humano conseguiria seguir em frente a partir disso.

Gustavo Ferreira
2v4

Julio Cesar disse...

A postura do filósofo é a defesa do valor absoluto da intenção moral, ou seja, constituir a vontade do fazer bem.verdade e coragem sempre juntas!
Políticos ou ate mesmo autoridades deveriam ser um exemplo da verdade,verdade e coragem foi um dos exemplos mais sinceros da maioria dos filósofos!

Colégio Estadual do ES
Julio Cesar
2V2

iasminkdramafan disse...

Eu achei muito interessante por que mostra que a coragem também que ter verdade. Mas isso não é uma realidade que vemos poruqe ate mesmo as pessoas que são corajosas são as principais mentirosas.......

iasminkdramafan disse...

Eu achei muito interessante por que mostra que a coragem também que ter verdade. Mas isso não é uma realidade que vemos poruqe ate mesmo as pessoas que são corajosas são as principais mentirosas.......

iasmin caroline oliveira santos
3v1

Anônimo disse...

Tem um trecho do texto em que eu achei muito interessante. que diz assim : "Quando nos deixamos invadir pelo raciocínio falso, nós é que não estamos em boa saúde, e, portanto precisamos nos curar. Entre os seguidores de Sócrates, havia uma relação de simpatia e de amizade de tal forma que quando um deles "adoecia", os outros igualmente sofriam. Portanto, o risco de ser atingido por uma opinião falsa afeta todos eles."
neste texto da pra entender que poucas pessoas tem a coragem de dizer a verdade.

Colegio Estadual do Espirito Santo
Lays Fernanda
2v3

Luana Júnior disse...

A postura do filósofo é a defesa do valor absoluto da intenção moral, ou seja, constituir a vontade do fazer bem. A máxima de Sócrates é um convite para saber quem é e do que somos capazes para consultar de forma adequada o deus ou o oráculo. A postura do filósofo é a defesa do valor absoluto da intenção moral, ou seja, constituir a vontade do fazer bem. verdade e coragem sempre juntas!
Políticos ou ate mesmo autoridades deveriam ser um exemplo da verdade, verdade e coragem foram um dos exemplos mais sinceros da maioria dos filósofos!

Raayne disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Raayne disse...

Muitas vezes, dizer a verdade para alguém que não quer ouvi-la é dificil, mais devemos encarar a vida sabendo que a verdade nem sempre é o que queremos ouvir, mais sim o que preicsamos ouvir. Mesmo depois se fomos criticados.

Rayne Carvalho

Turma 2v2

maria karoline disse...

Manifestar nossa ação e nossa existência segundo esta verdade é a coragem. Perseverar na prática da verdade e coragem é o esforço. Fazer isto sem pensar nos resultados, sem ficar avaliando a si mesmo, sem culpar-se e sem culpar os outros, sem culpar a sorte, sem lastimar as situações vividas.

Maria Karoline S.Xavier 2V4 :)

Deborah Xavier disse...

Criar coragens e enfrentar seus proprios atos,isso tende ser feito pois não a verdade sem coragem,é preciso ser digno de seus proprios atos pois niguem e perfeito.

Deborah Xavier 2v4

Anônimo disse...

A questão fundamental de Sócrates, e ter coragem e a verdade.E para todos os cidadãos levar consigo a coragem para enfrentar o que vier neste mundo. E Para ter o seus próprios atos e ser verdadeiro e ser fiel o que diz para não dizer, que você não tem coragem para falar e pensar.E por isso que Sócrates fala que a coragem e a verdade tem que andar junto com você para qualquer lugar..

Anônimo disse...

A questão fundamental de Sócrates, e ter coragem e a verdade.E para todos os cidadãos levar consigo a coragem para enfrentar o que vier neste mundo. E Para ter o seus próprios atos e ser verdadeiro e ser fiel o que diz para não dizer, que você não tem coragem para falar e pensar.E por isso que Sócrates fala que a coragem e a verdade tem que andar junto com você para qualquer lugar..

Nome: Jeferson Neves Souza
turma: 2V4

Manancial do conhecimento disse...

Como é salientado no térmido desse artigo, o acompanhamento da político deve ser realizado por todo cidadão, pois o ato de votar não se restringe ao dia da eleição ou ao período eleitoral. É evidente que o voto consciente é essencial, mas para isso o eleitor deve se aderir o conhecimento, pois esse é fundamental para que seja realizado análises corretas, de modo que saibamos investigar profundamente os candidatos, levando cada aspecto em consideração: seu histórico, suas propostas, seu partido e sua ideologia, as coligações e ainda as estratégias políticas lançadas. Para que assim não sejamos enganados por propostas irreais, eloquência, popularidade ou pulo jogo político.

Edivander C. 2V4

Alberto Wyatt disse...

Conhecer o o candidato é essencial, pois sua escolha é o futuro do país. É necessário saber sobre seu histórico, suas promessas e analisar se as mesmas são viáveis.
Com um voto consciente, estudado, o mundo certamente passará a ser melhor.

Alberto W. 2º v4

Gleidson Santana disse...

Saber qual é a maneira de trabalho do candidato, pode ser a melhor participação que o cidadão pode fazer para ter a escolha do seu candidato. Analisando sua forma ética e seus ideiais trabalhistas.

Gleidson S. 2ºv4

Raffael Deptulski 2v 04 disse...

Acho que a coragem e a verdade devem sempre andar juntas, porque as vezes sabemos as "verdades" e não temos coragem de expressá-la. O que mais gostei do texto foi a distinsão de ideias de Sócrates e Foucault, e como o texto mostra o fato da politica poder ser "moldada" de acordo com a sociedade

Tiago Bagustti disse...

que a coragem e a verdade devem andar juntas , pq quem tem coragem fala a verdade;isso servi pra politica que menti a todo instante,e todos nos queremos saber e entender a onde esta a coragem e a verdade?no mundo de hoje nao percebemos e nao vemos. ou ate mesmo muitos tem verdade mais nao tem coragem guardam a verdade dentro de si,por que nao tem coragem de dizer e abraçao a mentira ! eu gostei muito do texto bastante verdadeiro e me fez refletir um pouco sobre essa questao

Tiago Bagustti 2v4

Adrielly disse...

Muito interessante da pra refletir bastante em termos de ter coragem de expressar nossas opiniões e fazer valer nossos direitos com a coragem´podemos ir mais longe,e Socrates demonstrava sua coragem em todas suas atitudes, ele nao ligava para o que os outros iriam pensavam dele, e foi por causa dessa ousadia de um homem que hoje podemos usa- lo como exemplo nas nossas vidas

' Nayara Oliveira disse...

Muitas questões cotidianas foram apuradas por Sócrates, entre outros filósofos antigos a coragem e a verdade são alguns temas questionáveis e abordados como diretriz deste texto. Apesar destes separadamente repercutirem dentre a sociedade, ambos andam de mãos dadas se analizados de forma que a verdade é algo crucial á ser dito mas que pode vir a causar drásticas conseguências, assim, para relatar a mesma é preciso obter coragem.

Colégio Estadual - 2V3

Anônimo disse...

Dizer a verdade é mais que importante, ser sincero é algo que todos prescizam ser, pois em um mundo como este o que se falta é a sinceridade, e este texto é um bom exemplo de que sinceridade é ter dignidade, coragem e sua própria razão e ética. Muito bom esse texto!


JULIANA L. MAMEDE - 2V1

Leticia 2v1 disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Felipe Hackbart disse...

Nome:Felipe Lins Hackbart TURMA: 2v1
Colégio estadual do Espírito Santo


Quando se pensa no problema da verdade, o que vem à mente são as considerações sobre a coerência lógica ou sobre a correspondência em discurso e as coisas. Mas é só isso mesmo? O problema da verdade é simplesmente o das condições formais ou materiais dos enunciados? O autor mostra que há algo a mais: no fundamento de nossa inquietação em dizer a verdade, ele descobre uma potência ética, um engajamento subjetivo, uma certa coragem, "A Coragem da Verdade", que é sem dúvida, mais que a audácia a provocação ou da temeridade do desacordo. É o que torna a filosofia viva, no sentido de que, desde Platão, o contrário da verdade e de sua exigência não é o erro, mas a opinião indolente.

Leticia 2v1 disse...

Esse texto relata bem a importância da verdade em nossa sociedade, um exemplo disso era Sócrates que sempre teve muita coragem para expressar suas opiniões, mais infelizmente essa verdade muitas vezes não é dita, por falta de coragem, porque às vezes essa verdade é muito dura para ser aceita. Sócrates é um ótimo exemplo a ser seguido, pois tinha "a coragem que exige a verdade "

Letícia Francisco Fraga
2v1
(recuperação)
Colégio Estadual Vitória Es