sábado, 2 de outubro de 2010

Não sei quantas almas tenho

Não sei quantas almas tenho.

Cada momento mudei.

Continuamente me estranho.

Nunca me vi nem acabei.

De tanto ser, só tenho alma.

Quem tem alma não atem calma.


Quem vê é só o que vê,

Quem sente não é quem é,



Atento ao que sou e vejo,

Torno-me eles e não eu.

Cada meu sonho ou desejo

É do que nasce e não meu.

Sou minha própria paisagem;

Assisto à minha passagem,

Diverso, móbil e só,

Não sei sentir-me onde estou.



Por isso, alheio, vou lendo

Como páginas, meu ser.

O que segue não prevendo,

O que passou a esquecer.

Noto à margem do que li

O que julguei que senti.

Releio e digo: “Fui eu?”

Deus sabe, porque o escreveu.


Fernando Pessoa

98 comentários:

Letícia D. Coutinho disse...

Fernando Pessoa, na minha opnião, tinha crise de identidade. Mas esse fato foi o que o tornou tão talentoso. Ele soube transfomar algo, que de um cero modo é ruim, para algo bom e produtivo na vida dele. E foi atravez dessa criatividade que surgiram seus heterônimos. Acho que também que, estes, além de refletirem suas personalidades (que não são poucas) transmitem um pouco sobre o que ele queria ser, além de escritor.

Enfim, nada melhor para confundir a cabeça das pessoas desprovidas de visão entre linhas, e conformar as pessoas que tem problemas de identidade e que pensam que não existe ninguem mais problematica que elas. Tem sim, Fernando Pessoa.

Juliana Amaral - 3M5 disse...

Juliana Amaral - 3M5
Colégio Estadual do Espírito Santo

Fernando Pessoa, traz não apenas o que esta óbvio no poema que é a falta de personalidade, talvez até caráter, dúvida, mas também algo entre as linhas, oculto no texto como o porquê da sua criação, a sua mudança constante o que o da dúvida de que se realmente só existe uma alma.
Já que tudo em nós está em constante mudança, por que não a alma não estaria e se ela não pode alterar por que não teriarmos outras?
Para mim, o que ele vem mostra através do texto além das dúvidas que ficam na cabeça de todos é isso.
Porém na realidade esse texto, no meu ponto de vista, foi escrito por ele em um momento de dúvida daquilo que ele tinha, pensava e de sua personalidade, pois apesar de um grande autor, o que o faltava eram esses três elementos básicos para um indivíduo, não que eu o esteja chamando de anormal apenas de inseguro com si próprio, seus desejos e gosto.

YSMAILA disse...

Retiremos deste poema a grande solidão de Pessoa - já reduzido a apenas uma nota de margem na vida (e na sua obra). Pessoa era a pessoa real, passando o pleonasmo, mas aqui torna-se evidente que a pessoa real foi obliterada, desmultiplicada em muitos outros, até que quase nada restasse do original. Nada para pensar, e sobretudo nada que sintisse o mundo à sua volta. Pessoa-ele-mesmo morreu para o mundo e já nada sente, e sobretudo o que sente é que a vida já não pode ser vivida senão por intermédio de um outro seu. E isto quer dizer que nele mesmo a esperança de viver estava definitivamente perdida.

Paula V. da Costa - 3M6 disse...

Na minha opinião, Fernando Pessoa parece ser alguém que não sabe ao certo
o que, ou quem ele é. Ele aparenta uma certa crise de identidade e mostra em diversas
passagens deste poema, em especial, que não compreende completamente qual o sentido
de sua vida, e está em constante busca para descobrir qual o real motivo da sua existência.
mostra que é uma pessoa vazia e em constante solidão, que não compreende a si mesmo, o que lhe causa
profunda angústia mental e sentimental.

Paula 3m6

Loyasha disse...

O poema retrata uma pessoa com diversas personalidades, a dificuldade de se prender a uma única identidade e a inconsequente dúvida sobre a vida.

Fernando Pessoa sofria de crise de identidade, isso é inegável. Porém ele traz neste texto suas dúvidas, se questionando sobre sua existência e também sua múltipla personalidade.
Talvez o motivo de ter tantas identidades seja uma forma de se descobrir, tentar achar o seu "eu" verdadeiro. Também foi uma forma de expor a todos os seus desejos mais profundos, desejos que não podiam ser realizados, personalidades na qual gostaria de ter sido e ter vivido a história de suas criações.
Isso o leva a se questionar sobra a sua existência. Para que vive, se não das sombras de sua imaginação? Necessita de um outro "eu" para que sua vida possa ser vivida. Ele cria, de certa forma, uma dependência em cima dessas personalidades. E querendo ou não, na minha opinião, elas acabam fazendo parte dele.

É algo complexo de se entender, mas para Fernando Pessoa é uma forma de se "enxergar" através do espelho.

Lorena Luiza - 3M1

Arianny disse...

Para mim nessa poesia Fernando Pessoa descreve uma 'perda de identidade' é como você olhar e ver uma paisagem de si mesmo, e a angústia do seu ser.

Arianny Berger
3M5
Colégio Estadual do Espírito Santo

sarah botelho disse...

Nesse poema, Fernando Pessoa mostra que possui várias personalidades.
Por mais que tente ser, sentir, ou pensar diferente, sempre estará se igualando a alguém.
E, essa busca pelo "diferente" o leva a mudanças de identidade, e o faz acompanhar a própria vida ás margens, por não estar centrado em algo.
Finalizando, foi isso que eu pude absorver do poema, o conflito de personalidades de uma só pessoa.

Sarah Botelho, 3M6.

Gabriel Monteiro disse...

Gabriel Monteiro - 3m5
Colégio Estadual Do Espírito Santo

Relendo o poema mais de duas vezes, consegui extrair algo interessante e capaz de relacionar ao meu dia a dia. Segundo o poema, a mente do autor e seu ego estão em constante mudança, essas fases se transformam devido ao tempo e ao meio onde vivemos. Mas segundo Sócrates: "Só sei que nada sei"

Anônimo disse...

O poema mostra a temática do "ser",o desconhecimento de si mesmo,a falta de personalidade, indentidade, a solidão, angústia e etc.
metáfora da vida como um livro: lê a sua própria história (despersonalização, distancia-se para se ver).

Rafael Rodrigues Guimarães--3V4

Bruna Côrtes 3m5 disse...

Nesse poema Fernando pessoa expressa o que vive suas crises , que tudo que acontece em sua vida ,seja bom ou ruim vale a pena.
ele nos ensina a viver como se nao houvesse amanhã e que cada momento é único em nossas vidas.no meu ponto de vista, foi escrito por ele em um momento de dúvida daquilo que ele tinha, pensava e de sua personalidade, algumas dúvidas que é normal pra mim , na mente de cada ser humano existente. Ele deixa perceber que tem problemas com sua personalidade e identidade.

Nayara Costa disse...

Na minha opnião, o poema expressa sobre a vida da pessoa com a falta de personalidade até mesmo de caráter. Sobre as dúvidas que nos cercam sobre o nosso ser, a nossa alma como a crise de personalidade,tentando nos identificar com nossos próprios pensamentos. Entender sobre a nossa vida é algo muito complexo.
nayara Santos
3m5

lohayne'rosa disse...

No poema é como se Fernando Pessoa estivesse vendo sua vide um outro ângulo que não fosse o vivido, ele reflete sobre sua personalidade e observando e duvidando da sua própria duvida de ser ou não ser algo, ele duvida de si e cria ali um paradigma de ser ou não quem realmente é . Afinal ele era como realmente aparentava ser ou ele criava um ser que o inspirava .


Lohayne Rosa - 3v4

* Bruna Dalmaso * disse...

Na minha opinião Fernando Pessoa não parece ao certo “saber quem ele é” como uma crise de identidade, que talvez por isso ele seja de certa forma considerado tão talentoso em seus poemas onde fala dele mesmo. Ele ,pra mim, mostra que quando fez esse poema ele estava com dúvidas sobre ele mesmo, sobre o que ele era e o que ele pensava,e assim esse sentimento de dúvida lhe causava angústia.

Bruna Moraes Dalmaso 3m6

júliiaana disse...

Fernando Pessoa conta um pouco de como ele é nesse poema, e ainda diz que não tem certeza de sempre ter sido ele, por ter adquirido muita coisa que viu e acabou refletindo em si. Mas até que ponto podemos dizer quem somos? Se desde sempre procuramos pessoas para ser um ponto de referência em nossas vidas, um alicerce para crescermos nos espelhando nelas. Mas acredito que ele sabia muito bem quem era, pois se descreveu muito bem, e o fato de pegar pra ele atos, pensamentos que viu ou ouviu, não quer dizer que não tenha sua própria personalidade, mas sim que colocou em pratica sua subjetividade.

JULIANA XAVIER BATISTA 3V4

Nao-chan disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nao-chan disse...

Laryssa-3M6
Colégio Estadual do Espírito Santo

O poema é ilustrativo da temática do “ser”. No poema há outros tipos de temas como o desconhecimento de si mesmo, a perda de identidade, a solidão e a angústia.

Anônimo disse...

Fernando Pessoa mostra nesse texto que está em conflito consigo mesmo, onde não consegue perceber quem realmente ele é. As almas seriam as suas diversas personalidades, que quando muda para uma próxima, ele faz uma auto-reflexão e apresenta-se espantado por achar ter possuído uma personalidade daquele gênero no passado.

Colégio Estadual do ES
Vitor Scherrer
3v1

Spilare disse...

Fernando Pessoa em "Não sei quantas almas tenho", expressa o quanto seu eu sofre mudanças e também traz seu ponto de vista acerca do que pensa sobre a vida e os sentimentos.
Observando o poema, percebemos a constante insatisfação do autor com sua vida que é colocada no contexto como algo móvel, só e também como sofre com o eu inconstante que tinha.
Fernando mostra em seu poema que sequer sabe sobre sua existência, demonstra constantemente dúvidas com relação a tudo o que o cerca principalmente consigo mesmo. O autor demonstra insatisfação com sua vida, pois, mesmo possuindo diversas faces não consegue encontrar respostas para as suas dúvidas.

Rafaella Spilare 3M1

Ramon F. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ramon F. disse...

O poema traz uma tematica muito forte o 'ser', mas outros temas ou ideias podem ser observados claramente na poesia de Pessoa tais como: a perda de si mesmo, a angustia, a solidão e o desconhecimento de si mesmo.
Contudo Pessoa, remete a impressão de que o sujeito assista a sua fragmentação, como se a sua consiência fosse um exterior a si mesmo.

Lorrainy Marinho disse...

Ao escrever tal poema, Fernando Pessoa nos faz entender que por diverssas vezes ele teve 'crise' com si próprio, não buscando entender a si, pois vivia com fazes frequentes de mudanças que por sua vez o mesmo não compreendia e até mesmo não buscava entender, somente vivenciar o que de fato no momento o deseja. Assim ao meu ver, Fernando Pessoa não se importa com o que dizem, penssam, ao seu respeito; porque como ele mesmo diz em seu poema: ' Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem vê,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.'
Me faz compreender que, ao se auto avaliar, observando-se, julgando a si, torna-se outra(s) pessoa(s), aquela(s) que 'assiste(m)' de fora o seu decorrer de vida.

Alinebaixinha disse...

Nesse poema Fernando Pessoa parece demonstrar ser uma pessoa bipolar e solitária.
Acho que quando ele escreveu esse poema ele estava passando por um momento duvidoso sobre tudo que se dizia respeito a ele. Duvidas? Todos nós temos, porém não publicamos, então não é muito difícil compreende-lo. Ele também fala de personalidades distintas que ele possui, então podemos concluir que as duvidas e personalidades do autor fazem com que ele se descubra de alguma forma para viver essa constante mudança que ocorre na vida.

Anônimo disse...

Jéssica Gonçalves e Almeida - 3M5
Colégio Estadual do ES

Em sua complexidade, Fernando Pessoa espõe toda a agonia e necessidade do ser humano de descobrir-se e descrever-se em busca de sua própria identidade. Mostra que todos nós somos freqentemente modificados pela sociedade que nos ronda e corriqueiramente somos remodelados.
Passamos nossas vidas tentando achar solucões para os nossos "porquês" sem saber que na verdade a vida é ausência de soluções. A vida é uma transição e por ser assim é que é tão bela.

Anônimo disse...

Luciana martins
Turma:3v1
Colegio estadual do ES

Ma minha opinião Fernando pessoa esta em crise com si mesmo,ele nao se conhce.

Rus Silva disse...

Fernando Pessoa e a queria ter varias identidades em cada tempo. Do mesmo modo com tem horas que nos queríamos ser uma pessoa diferente ele fazia disso uma arte que deu certo e continua dando muito certo.

Anônimo disse...

Lindo o poema, ele mostra fielmente os sentimentos humanos e suas oscilações momentâneas. De acordo com o que pensamos e vemos, seja com os olhos ou com a mente.c?

colegio estadual do es
juliana ribeiro 3v4

Tauana Brito disse...

Colégio Estadual do Espírito Santo
TAUANA CRISTY BRITO SANTOS, Nº 28
Turma: 3M3

Fernando Pessoa descreve nesse poema certas dúvidas humanas, pois em minha opinião todos nós temos dúvidas em relação ao que somos. Ele relata que a cada momento ele muda, ou seja, a cada momento nós mudamos, seja em nosso modo de pensar, seja em nosso modo de agir, nunca sabemos o que fomos e o que seremos, e Fernando Pessoa nos passa a sua dúvida em relação a sua personalidade.

Cαrøłiηє'Bαrrєtø disse...

O poema de Fernando Pessoa fala sobre falta de personalidade que ele tinha, sobre a sua angústia, dúvidas e dificuldade em lidar com as constantes mudanças de sentimentos e as mudanças que ocorrem ao seu redor. As dúvidas que ele tem, são as mesmas que várias pessoas têm em algum momento da vida, em que se busca quem nós somos verdadeiramente e qual é o sentido da vida.

Caroline Barreto - 3m1

Átila Vitor disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Átila Vitor disse...

Colégio Estadual do E.S.
Átila Vitor 3m5

Fernando Pessoa conta e chora a insatisfação da alma humana. A sua precaridade, a sua limitação, a dor de pensar, a fome de se ultrapassar, a tristeza, a dor da alma humana que se sente incapaz de construir e que, comparando as possibilidades miseráveis com a ambição desmedida, desiste, adormece “num mar de sargaço” e dissipa a vida no tédio.

JÉSSICA JÚLIA disse...

Fernando Pessoa, se encontra em um imenso rio de solidão, ao se perde no seu próprio “eu”, criando em si, atitudes desconhecidas e estranho fazendo com que haja confusão no seu ser.
Uma critica a sua identidade, e até mesmo preocupação diante si mesmo. Complexibilidade, indagação.
A procura de resposta para tantos “porquê” que lhe surgem. E é assim que nós encontramos em nossas vida, perdidos e perplexos com tantos problemas sem soluções.

naiani liberato disse...

Em minha opinião Fernando pessoa conta de algum modo um pouco sobre sua própria vida, retrata uma pessoa que não sabe qual é a sua personalidade, se sente triste e sozinho que tem duvidado sobre sua e identidade, dizendo assim “Não sei quantas almas tenho”, ou seja, em seu pensamento só havia dúvidas e mais duvidas, por não saber quem ele era.
Enfim dentre essa crise de identidade e solidão ele tenta descobrir, o real motivo de sua existência, e sabe quem ele era de verdade, pois, mesmo possuindo diversas faces não consegue encontrar respostas para as suas dúvidas.
nome:naiani liberato de jesus
turma:3v4
Colégio Estadual Do Espirito Santo

Yasmin Borges - 3v2 disse...

Fernando Pessoa me parece, nesse poema, ter uma crise de indentidade que o incomoda profundamente. Como não sabe quem é, ele varia suas personalidades de acordo com seus sentimentos e impulsos.

Yasmin Borges - 3ºv2

Unknown disse...

esta poesia revela sentimentos do autor como a perda de identidade, a solidão e a angústia. foi uma forma de expor seus desejos e personalidades, e assim tentar achar o seu "eu" verdadeiro.
Não sei...
É sempre complicado falar de nós mesmos; é como estar em meio a platéia vendo a si mesmo atuar no palco.

Karolina Cavallieri disse...

Na minha opnião ele tinha personalidade, ou ao menos não havia encontrado uma.
Neste poema ele se mostra bem observador de si mesmo e mostra que ser alguém incompleto. Eu vejo que ele está perdido, sua alma está perdida.
Ele aparenta buscar algo sem saber o que.
Acho muito interessante essa crise de indentidade por que nos faz querer buscar um verdadeiro eu.

Acho muito interessante o ponto de vista dele ser meio 'perdido' pelo fato do mundo mudar, por que o nosso 'eu' também não muda?
A mudança nos ajuda a nos adaptar por isso não somos sempre os mesmos.

Karolina, 3m6.

Leanndro disse...

Colégio Estadual do Espirito Santo
Aluno: Leandro Soares Loureiro - 3M3.

Percebe-se que o autor tem um problema para se identificar, como é retratado no poema, ele esta em uma crise com ele mesmo.
no decorrer do poema ele demonstra não saber realmente quem ele é, qual o motivo para ele existir, uma forte angustia.

Ana Carolina disse...

Ana Carolina-3m6

Fernando Passoa passa neste poema a sua crise de indentidade, ele não savbia ao certo quem ele era , e o que devia fazer .Ele era todo confuso , não sabia ao certo o sentido de sua vida.No poema se destaca a sua falta de personalidade!

- disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Flávia Caroline disse...

Fernando Pessoa, fala sobre uma pessoa que tem varias personalidades
que sofre de uma duvida que é profunda angústia mental e sentimental. E ele também expressa sobre a vida da pessoa com a falta de personalidade até mesmo de caráter.

c_laudiane@hotmail.com disse...

Ele se auto desconhece, mas isso é "privilégio" de todos
quando achamos nossos limites. Autoconhecimentos. Sempre aparece algum fato pra nos mudar. Colocar-nos duvidas e repensar tudo.

altemar 3m2 disse...

Fernando pessoa queria ser tudo,vives tudo mas não sabia nem quem ele é ele se mostra um poeta figurador,mas como vemos no poema ele está tentando se descobrir,mas ele não consegue por isso ele fica perdido.

Judá Ben-Hur de Oliveira disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Judá Ben-Hur de Oliveira disse...

A forma como ele retrata seus pensamentos através do poema é uma coisa incrivel e ao mesmo tempo estranha ao meu ver , afinal o que ele tentava mostar com isso, seu modo de ser, viver sua linguagem, seu rosto retratado em pról da sociedade, Fernando Pessoa foi muito criativo na minha opnião por se expressar dessa forma pois alem de passar um mensagem, de diferença as pessoas ele tambem joga um enigma em cima, para fazer com que elas reflitam sobre o assunto abordado.

Judá benhur de oliveira (3m2)

Anônimo disse...

Neste poema Fernando Pessoa mostra sua crise com sua indenidade, a sua falta de compreensão de si mesmo, de entender suas mudanças, criando a duvida, será que temos uma alma? Duvidas ligadas as constantes mudanças de personalidade, alem da falta de confiança em si e no que fez.

Mariana G.
Turma: 3m3

Colegio Estadual do Espirito Santo

Tamiris Demoner disse...

Fernando Pessoa ao escrever esse poema, quis nos mostrar que ele tentava achar sua identidade, tentar se identificar, mas para isso passava por várias etapas que as vezes nem ele se reconhecia, e por fim se pergunta "fui eu?", é como se nem ele mesmo entendesse o que ele estava passando.

Tamiris Demoner
3V2

Simple Psychology disse...

Fernando Pessoa mostra uma crise de identidade, onde questiona-se quem ele foi e quem agora é.
Assim, como todo ser humano, com o passar do tempo vai adiquirindo suas experiências, ele hoje, como um grande escritor relembra sua passagem, onde vivia em função de outros, exemplo quando diz " torno-me eles e não eu...". Coisas surgiram e independente de como viessem, ele às viviam.
Suas passagens passadas fazem hoje seu tempo presente.

Camila Pinheiro de Mendonça
3M2

Aline Sodré disse...

Fernando Pessoa nesse poema nos mostra um personagem em busca de saber se esta em constante mudança, espiritual; mostra principalmente suas duvidas quanto a isso, o que nos faz pensar que ele estava nesse momento da sua vida sofrendo por duvidas de sua existência. Fernando talvez fosse uma pessoa que sofria de crise de identidade e por meio de seus poemas conseguiu expor suas duvidas, relatando também, angustia solidão, problemas com sua personalidade e o desconhecimento de si. Mas para mim Fernando Pessoa não passa de um excelente poeta que não sofria de absolutamente nada e que tinha personalidade de sobra, tanto tinha que conseguiu fazer um poema dele mesmo, relatando tudo o que sentia, não por sofrer por algo, mas por conseguir transformar a visão de muitas pessoas e perguntas que se faz no dia a dia constantemente em poema. A final quem nunca fez questionamentos sobre a sua própria existência? Ou melhor, do seu próprio 'eu'?

Geaniny Adrien disse...

Fernando Pessoa se passa neste poema como uma pessoa com diversas identidades, uma pessoa que nao sabe ao certo oque, ou quem ele é, ele não consegue se achar dentro de si.
Ele nos mostra várias personalodades, ele não sabe ao certo qual o motivo de sua vida.

geaniny_3m6

Naiara Nery disse...

Quantas pessoas as vezes dizem não saber quem são, para que nasceram, para que estão aqui, o que na minha opinião é um exagero, uma pessoa que fala algo assim deve ser bem dramática e/ou infeliz.
Assim como essas pessoas, Fernando Pessoa também se sente assim, uma pessoa na qual não sabe seu objetico de vida, resumindo sofre de uma crise de personalidade e não sabe o porque nasceu e o porque está neste mundo.

Naiara Nery NAscimento.
3M2.

CAIO TABACHI - 3m1 disse...

Bonito poema, fernando pessoa foi um cara muito talentoso, uma pessoa com diversas identidades.
No poema ele mostra que no momento esteve sofrendo por dúvidas e busca saber se estar em constante mudança, espiritual e além da falta de confiança em si.
Enfim ele não consegue encontrar respostas para todas as suas dúvidas!

Saulo Scopel disse...

Na minha opinião ,o poeta Fernando pessoa fala das muitas pessoas dentro de uma pessoa, As pessoas tem coisas da mãe, pai , Irmão , tio,amigo...
SAULO DRUMOND SCOPEL
3M4

Lorenza Feijó disse...

Ele diz não saber quantas almas tem, porque mudou a cada momento. Esta instabilidade é, no entanto, uma instabilidade de vida e não uma instabilidade de "almas". Certo é que Fernando Pessoa, por sempre se expressar por outras vozes, neste momento já não se reconhece, tudo lhe foi sempre estranho, porque colocou sempre em outras vozes os seus problemas.

Jessielle Campos disse...

Fernando pessoa a meu ver pensava diferente das outras pessoas, ele reflete um lado duvidoso, e inquieto sobre si mesmo parecendo não ter certeza de nada na sua vida, ele diz que tem várias almas, essas almas devem ser o reflexo que suas ações tomam formas diferentes aos olhos das pessoas, pois cada um o via de uma forma diferente, por isso ele tem de se expressar de várias formas diferentes, refletir o fundo de sua alma e trazer suas várias faces para fora a fim de satisfazer as pessoas a sua volta, mas fazendo isso ele nunca poderia saber quem ele era quem era a verdadeira pessoa ali dentro, desse jeito ele era o que os outros queriam que ele fosse não quem ele sempre quis ser, pensando assim temos a idéia de que temos que ser nós mesmos, e nunca um reflexo, uma ilusão que as pessoas queiram ver, nossas faces tomam formas verdadeiras e mentirosas. Cabe a nós,escolher o que queremos representar.

Jessielle 3M2

Anônimo disse...

Fernando Pessoa,retrata nesse Poema a grande solidão por ele vivida.
Pessoa,revela no poema que ele mesmo morreu para o mundo e já nada sente,sobre tudo o que sente ,é que a vida já não pode ser vivida senão por intérmedio de um outro "Ser",isto quer dizer, que nele mesmo a esperança de viver esta definitivamente perdida.
Larissa Hora Soares /3ºM4

INGRID CANIÇALI disse...

Fernando Pessoa em minha opinião ele teve sua vida meio incompleta, aonde ele a completou ela com seus poemas. Onde o tornou uma pessoa muito conhecida, talentosa e admirada por varias pessoa. E capaz de tocar muita gente com seus poemas e seu modo de escrever e de falar da vida.

Ingrid Caniçali 3M2

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jéssica Feu disse...

No poema, fernando Pessoa parece ter um conflito com ele mesmo, é como se ele estivesse tendo uma crise de identidade, não sabe ao certo o que ele quer, ele cita varias almas que vai mudando ao decorrer do poema, nisso ele faz uma auto-reflexão.

Jéssica Feu disse...

No poema, fernando Pessoa parece ter um conflito com ele mesmo, é como se ele estivesse tendo uma crise de identidade, não sabe ao certo o que ele quer, ele cita varias almas que vai mudando ao decorrer do poema, nisso ele faz uma auto-reflexão.

3M2

Luiz Feijó 3m2 disse...

O poema retrata uma pessoa com diversas personalidades, a dificuldade de se prender a uma única identidade e a inconsequente dúvida sobre a vida.
a mente do autor e seu ego estão em constante mudança, essas fases se transformam devido ao tempo e ao meio onde vivemos.

Unknown disse...

Fernando Pessoa retrata neste poema que ele não sabe nem que é ou o que sente, portanto nos passa uma falta de personalidade nos deixando transmiti a sua real incerteza de que é.

Michele Gonçalves- 3M4
Colégio Estadual

Anônimo disse...

Igor Barcelos 3m2
O poema retrata a situação que Fernando pessoa quer saber o por que de tal complexidade do homem e ele mostra a sua aflição por não entender essa situação sem explicação então ele resolve com ironia mostrando entregue a tudo e não conseguindo achar solução, dizer que “Deus sabe, porque o escreveu”.

Gabi Coutinho disse...

Fernando Pessoa o poema "Não sei quantas almas tenho" retrata as varias faces que um ser humano pode assumir, diante de diversas situações do dia-a-dia. Percebemos isso claramente no trecho: “... Atento ao que sou e vejo,
“Torno-me eles e não eu.”
Percebemos ainda como o meio em que vivemos afeta a nossa vida, nossos pensamentos e o modo que agimos diante de diversas situações. Mesmo que pareça estranho, todos nós temos "eus" desconhecidos, que só se revelam em momentos que o nosso "eu" predominante não sabe como agir.
Gabriela Coutinho 3M4

Nathalia Martins - 3M1 disse...

Este poema mostra aspectos da mudança e instabilidade do ser humano. Pessoa quer dizer que não sente ter vida, mas só alma - ou seja, a sua vida foi toda pensada, toda racionalizada. Parecendo que tudo o que sente é na alma, e nada é no corpo. Isso mostra uma das características corpo/alma que reflete o reduzir de todos os impulsos a uma inteligência recusando as emoções puras.

carolyne.bourguignon disse...

Quando ele diz não sei quantas almas tenho,dar para entender que ele não entende como ele chegou até o ponto de crise emocional dele, masi ele acredita que mudou a cada momento de crise que ele passou. Como ele disse:"Noto à margem doq ue li; O que julguie que senti"


3m2

Rhaisa Paz 3M1 disse...

a incerteza e a dúvida de não sabermos de onde vimos e para vamos mexe com a mente das pessoas.
Assim foi com Fernando Pessoa, a sua crise de identidade, que creio que todos nós passamos ou iremos passar um dia,é só mais um fato de que somos humanamente humanos e nada mais.

Hygor Souza disse...

Tive que ler umas 15 vezes pra entender. Pra mim ele precisava de uma mulher, ou de um homem mesmo, sei lá, eu sei é que ele estava confuso com a vida estranha que tinha e sofria com a solidão, ele mudou tanto que nem se reconhecia, ele não acreditava que a vida que ele viveu foi ele quem a viveu, mais no final ele sabe que foi, porque foi Deus quem escreveu sua vida.


Hygor Souza Leite
3M2

sllenny 3m3 disse...

Fernando Pessoa descreve nesse poema uma certa duvida do “ser”. Como na vida tudo muda porque a alma não mudaria, pois em nossas vidas estamos em freqüentes mudanças. Ele se coloca diante de uma certa duvida de quem será ele qual será sua verdadeira identidade a sua personalidade. Sofre pela incerteza do seu ser pois como falo “Cada momento mudei” sente sua identidade perdida.
Ele estava confuso com sua vida por passar por tantas mudanças então já não sabia mais quem era, já não acreditava que tinha vivido sua vida.

Anônimo disse...

Em minha opinião, é claramente um poema de reflexão por parte de Fernando Pessoa, e nem tanto um poema de reflexão psicológica da sua mente, dizendo isso, recordamos algumas passagens do poema, que recorda ler o que ele próprio escrevu com grande estranheza ;s

Devemos compreender que em Pessoa a obra se confunde com a vida. Aliás, em determinados momentos Pessoa abdica da vida em favor da obra (o exemplo maior terá sido Ophélia, a sua única namorada conhecida).

Rodrigo Ferreira, 3M3

Pâmela Andrade..3M1 disse...

Fernando expressa sua angústia com sua alma, com seus sentimentos.
Sua profunda mágoa de não saber quem ele é....
Como uma perda de identidade, de quem olha no espelho e não enxerga a si.

Bruninha. Marques disse...

Fernando pessoa quiz mostrar que podemos ter varias personalidades, mas nunca somos nós mesmo. Si nós podemos mudar, porque nossa alma não muda tambem. Esse poema gera muitas duvidas.

Bruna Marques
3M6

Biah Kruger disse...

Pessoa, se mostra no texto uma pessoa complexa e sem nenhuma personalidade.Talvez,por estar em constantes mudanças ele não saiba ter uma personalidade própria,ou quem sabe ele usa essa complexidade para realmente se descobrir e não ficar absorvendo personalidade de coisas e pessoas que os rodeia.
O texto mostra as grandes complexidades de pessoas que não tem nenhuma personalidade ou caráter,pessoas assim tentam viver realidades que na verdade são farsas....



Bianca 3M1

Rebeca Cordeiro disse...

Neste poema, Fernando Pessoa cita a constante mudança do seu interior.
Ele expressa sua imensa insatisfação e o rapido processo dessa mudança que torna quase impossivel a identidade dele como pessoa olhando em seu próprio interior.

Izabella Dos Santos Effgem -3M4 disse...

Na minha opinião, ao escrever este poema Fernando Pessoa quis passar a crise de identidade que todos nos vivemos em dias atuais.
A crise de identidade na qual principalmente os jovens passam, se apoiando em diversos estilos diferentes sem saber qual realmente lhe pertence. Acredito que ele quis passar que durante sua vida atuou em diversos papeis diferentes para poder se encaixar na sociedade, mas em um certo período se deu conta de que nada mais era do que uma copia de tudo que existia.

magreson gouvea martins disse...

As multi personalidades de Fernando Pessoa retratam como somos, todas nossas sub consciências uma por uma, que é um labirinto na busca da nossa essência, um labirinto que faz a vida valer a pena.

Turma:3m3

Cintia G. Fraga disse...

Duvidas, incertezas, mudanças... Essas são algumas das questões colocadas no poema de Fernando Pessoa. O mesmo mostrar no texto como pessoas mudam, tem duvidas e às vezes falta de caráter e nem se quer sabe quem e a si mesmo, esquecendo-se da sua existência e cuidando da alheia.
O Autor do poema expõe toda sua agonia e sua necessidade como ser humano de se descobrir e ir à busca de sua própria identidade e desejos, pois estamos em constantes mudanças e em buscar dos “porquês” da vida.

CINTIA G. FRAGA - 3M2
Colégio Estadual Do Espírito Santo

Tatielle Rocha disse...

O poema relata uma pessoa com diversas personalidades, uma busca incessante pelo “eu” que nunca é apenas um, um alguém que não consegue de ter apenas uma identidade e a dificuldade em saber o real sentido de sua existência.
Mostra uma pessoa vazia e em constante solidão, alguém que não compreende a si mesmo e ao mesmo tempo uma pessoa de múltiplas personalidades.
Talvez essas múltiplas identidades facilitem para ele a descobrir ele mesmo ou então, uma forma de demonstrar tudo o que ele desejaria ser e não pode.
Tornando-o dependente dessas personalidades, mas ao mesmo tempo o impedem de achar o seu “eu” verdadeiro com essa dependência. Vivendo em constante imaginação e ilusão, mas acaba sendo parte dele acaba de certa forma, sendo ele.
Meio complexo, mas é a melhor forma de Fernando Pessoa traduzir-se.

Tatielle Rocha - 3M1

Rafaela Gonçalves disse...

Fernando Pessoa nesse poema tem dificuldades de vê-lo de saber o que sente, muitas duvidas, mas passa para nós uma realidade comum que faz diversas pessoas se identificarem com o texto, a indecisão é comum entre todos nós.

Rafaela Gonçalves
3M6

. disse...

As pessoas vivem mudando mas nunca sabem ao certo como ou quando isso acontece. Com essas mudanças acabamos nos sentindo estranhos para nós mesmo, simplesmente não nos reconhecemos.
Com essas mudanças, temos medo do que os outros digam ou pensem de nós, por isso, na maioria das vezes aparentamos ser o que não somos. Ao longo do tempo, acabamos nos acostumamos tanto em ser o que não somos que acabamos nos transformando no que "criamos".
Começamos a fazer coisas que nunca faríamos, mais por causa das influências, acabamos fazendo. E depois nos perguntamos porque aconteceu assim, porque agimos dessa forma, e na maioria das vezes, nunca temos uma resposta.

Gabriela Erler - 3M2

* Thaianny Lopes * disse...

Bom, Fernando Pessoa não parece ao certo “saber quem ele é” como uma crise de identidade, que talvez por isso ele seja de certa forma considerado tão talentoso em seus poemas onde fala dele mesmo.Ele é confuso, não sabe realmente o que ele é. Ele ,pra mim, mostra que quando fez esse poema ele estava com dúvidas sobre ele mesmo, sobre o que ele era e o que ele pensava,e assim esse sentimento de dúvida lhe causava angústia.Por isso não se decide em nada, e fica assim, nesta vida solitária.

Josii disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Josii disse...

Fernando Pessoa demonstra uma dificuladade que todos temos, a de nos definirmos. Isso é normal, pois o ser humano é "algo muito complexo" para se definir em algumas palavras.

Josiane Araújo 3m4
Colégio Estadual do ES

Textos - Filosofia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Textos - Filosofia disse...

Fernando Pessoa co o Poema Não sei quantas almas tenho, quis retratar seu tipos de personalidades, seu pensamentos, quem ele é em cada situação, cada momento.
Mas as vezes ele nem ele sabe se auto identificar, o que ele quer, como ele é em certas situações.


Paola Campos de Souza - 3M1

Caio Miranda Santos disse...

Mostra a constante mudança de nosso ser, estamos sempre em um ciclo que vem desde a escola até em casa, cada uma lugar uma nova idéia surge o que acaba fazendo com que agente nao se compreenda como um ser estatico.

Joyce Emannuely disse...

Fernando Pessoa deixa explicito que tem dificuldades para se encontrar, e ao dizer que não sabe quantas almas tem nos revela que ele quer deixar ainda mais claro que as vezes tem atitudes e ações diferentes que nem ele sabe explicar!

by: Joyce Emannuely 3M6
s2!

André Lopes 3m3 disse...

Este poema é claramente um poema de reflexão por parte de Fernando Pessoa, é como se a sua obra fosse estranha, quando ele percorre as páginas do seu passado. Devemos compreender que em Pessoa a obra se confunde com a vida.

Anônimo disse...

Eu, vejo nesse poema a clara revolta e aceitação sobre o que a sociedade nos torna, pra mim ele diz claramente que o que somos não é o que queremos mais sim o que os outros nos impõe.

THÁSSILA BASTOS
3M1

Daiany Freire disse...

No meu Ponto de vista Este poema é claramente ilustrativo da temática do “ser”. Mas outros temas ou idéias nele se revelam poesia soante: o desconhecimento de si mesmo; a perda de identidade, a idéia de mobilidade; a solidão e a angústia.
No poema, o sujeito poético assiste a sua fragmentação como se a sua consciência fosse um ser exterior a si mesmo; como se, ao olhar-se visse uma paisagem de si mesmo ou como se, auto-analisar-se lesse um livro cujas páginas são o seu próprio “ser”. Estas idéias tornam-se evidentes na utilização de diversas metáforas que sugerem a idéia do “eu” alheio e exterior a si mesmo.

Daiany Freire disse...

No meu Ponto de vista este poema é claramente ilustrativo da temática do “ser”. Mas outros temas ou idéias nele se revelam poesia soante: o desconhecimento de si mesmo; a perda de identidade, a idéia de mobilidade; a solidão e a angústia.
No poema, o sujeito poético assiste a sua fragmentação como se a sua consciência fosse um ser exterior a si mesmo; como se, ao olhar-se visse uma paisagem de si mesmo ou como se, auto-analisar-se lesse um livro cujas páginas são o seu próprio “ser”. Estas idéias tornam-se evidentes na utilização de diversas metáforas que sugerem a idéia do “eu” alheio e exterior a si mesmo.
Turma : 3V3

Guilherme Prote - 3m6 disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Guilherme Prote - 3m6 disse...

Guilherme Prote
3M6

Na minha opinião, Fernando Pessoa era solitário e tinha crise de identidade e tinha muito talento
com as palavras sem dúvida.


Um dos fatos de ser contestada a crise de identidade é quando ele fica se questionando e fazendo
perguntas sobre seu passado e sobre sua alma.

Ellen dos Anjos F. disse...

Pelo que eu entendi Fernando Pessoa tinha várias dúvidas em relação a ele, não se encontrava com o próprio ser dele, ou seja, ele assistia a vida dele passando. Fernando pessoa não tinha personalidade própria, sofria da sua identidade e talvez com isso não conseguisse expor sua vida e com isso talvez sofresse ficava solitário por não saber “quantas almas ele tinha”. E com isso escrevia seus poemas que são tão importantes.

Nome: Ellen dos Anjos Ferreira
Turma: 3v3

ioanna natsoulis disse...

Fernando Pessoa tinha dúvidas em relação a ele, não tinha personalidade própria, sofria da sua identidade e se sentia solitário, perdido, angustiado. E com isso percebe várias mudanças em sua vida, e também nos mostra vária mudanças em nossas vidas porque cada hora, cada momento das nossas vidas sempre há mudança.

Nome: Ioanna Natsoulis
Turma: 3v3

katia F. disse...

A consciência de efemeridade, porque o tempo é um factor de desagregação, cria-lhe o desejo de voltar a ser criança novamente. A nostalgia da infância como bem perdido leva-o uma vez mais à desilusão frente à vida real e à vida de sonho.Fernando Pessoa, ao não conseguir fruir a vida por ser consciente e ao não conseguir conciliar o que deseja ou idealiza como que realiza, sente-se frustrado, o que traduz o drama de personalidade do ortónimo que, tal como os heterónimos, apresenta uma identidade própria, diversa do autor Fernando Pessoa, conservando deste apenas o seu nome.
Nome: Katia Vieira Falcão
Turma: 3m2
Colégio Estadual Do Espírito Santo

Geaniny Adrien disse...

Retiremos deste poema a grande solidão de Pessoa - já reduzido a apenas uma nota de margem na vida (e na sua obra). Pessoa era a pessoa real, passando o pleonasmo, mas aqui torna-se evidente que a pessoa real foi obliterada, desmultiplicada em muitos outros, até que quase nada restasse do original. Nada para pensar, e sobretudo nada que sintisse o mundo à sua volta. Pessoa-ele-mesmo morreu para o mundo e já nada sente, e sobretudo o que sente é que a vida já não pode ser vivida senão por intermédio de um outro seu. E isto quer dizer que nele mesmo a esperança de viver estava definitivamente perdida.

Gessica Adrien 3V3

Daniih Contadini disse...

O poeta confessa sua desfragmentação em mútiplos "eus",revelando a sua dor de pensar em quem realmente era,esta divisão provém da intelectualização de suas emoções.

Nandinháh Zuccon disse...

Pra mim, nesse poema, Fernando Pessoa mostra, a sua multipersonalidade, e mostra que ele mesmo se desconhece. E nos ensina a viver cada momento de nossas vidas, sem nos preocupar com o amanha, e não nos arrepender do que fizemos.

Fernanda Zuccon
3V1
Colegio Estadual

Bruna Rejanee disse...

Fernando Pessoa nos faz entender que por diverssas vezes ele teve 'crise' com si próprio, não buscando entender a si, pois vivia com fazes frequentes de mudanças que por sua vez o mesmo não compreendia e até mesmo não buscava entender, somente vivenciar o que de fato no momento o deseja. Assim ao meu ver, Fernando Pessoa não se importa com o que dizem, penssam, ao seu respeito; porque como ele mesmo diz em seu poema: ' Quem vê é só o que vê,
Quem sente não é quem vê,
Atento ao que sou e vejo,
Torno-me eles e não eu.'
Me faz compreender que, ao se auto avaliar, observando-se, julgando a si, torna-se outra pessoa, aquela que 'assiste' de fora o seu decorrer de vida.


BRUNA REJANE 3v1
COLÉGIO ESTADUAL